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Memória e história em Espinosa, uma física dos corpos

Almeida, Cátia Cristina Benevenuto De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2018-07-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Memória e história em Espinosa, uma física dos corpos
  • Autor: Almeida, Cátia Cristina Benevenuto De
  • Orientador: Santiago, Homero Silveira
  • Assuntos: Limite; Corpo; História; Memória; Marca; Mark; Body; Limit; History; Memory
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: Esta pesquisa destina-se à interpretação de memória e história à luz do movimento dos corpos; desse movimento que se estende à intercorporeidade constituem-se os registros ou o que chamamos de marcas corporais, que são as impressões que o corpo retém através de suas relações com os outros corpos. Nossa perspectiva de leitura pretende afastar a base temporal da memória e história para fundamentá-la sob o universo corpóreo. Esse estudo nos permitirá a retomada de dois termos que, a nosso ver, são primordiais para os desdobramentos e afirmação da tese: os vestigia corporis que são justamente as marcas corporais de que estamos falando. Em verdade, os vestigia são, mais uma vez, uma preciosa fonte de investigação e reflexão. Em nossa pesquisa de mestrado eles serviram para pensarmos a superstição; um corpo marcado pelo preconceito e devaneios da imaginação; um corpo marcado pela servidão. Propomos agora que essas mesmas impressões corporais sejam voltadas para pensarmos a Memória, seus usos, coletivo e político, e a História. Essas impressões, portanto, serão nosso principal material. O nosso percurso inicial será apresentar o corpo e os meandros de suas relações, para isso, o recurso à física espinosana, ela nos assegurará que a teoria das marcas fundamente a memória, pois esses registros fixados aos corpos estão submetidos às suas próprias leis. Em função destas marcas é que podemos rememorar, acessar o passado. O recurso às marcas também permitirá que retiremos do tempo o estatuto de guardião absoluto do passado e, portanto, da história. Com isso, poderemos afirmar que a Memória espinosana é também a História, ou seja, são uma e mesma coisa, sobretudo porque se constituem por uma FÍSICA dos corpos.
  • DOI: 10.11606/T.8.2018.tde-27112018-124020
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2018-07-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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