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Análise da mobilização e resultados do transplante de células-tronco hematopoiéticas autogênico (TCTHa) com alta hospitalar precoce nos portadores de doenças hematológicas

Barban, Alessandra

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2013-07-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Análise da mobilização e resultados do transplante de células-tronco hematopoiéticas autogênico (TCTHa) com alta hospitalar precoce nos portadores de doenças hematológicas
  • Autor: Barban, Alessandra
  • Orientador: Dulley, Frederico Luiz
  • Assuntos: Alta Do Paciente; Toxicidade De Drogas; Mobilização De Células-Tronco Hematopoéticas; Infecção; Resultado De Tratamento; Transplante Autólogo/Enfermagem; Transplante De Células-Tronco De Sangue Periférico; Cuidados De Enfermagem; Condicionamento Pré-Transplante/Enfermagem; Avaliação De Resultado De Intervenções Terapêuticas; Transplantation Autologus/Nursing; Transplantation Conditioning/Nursing; Peripheral Blood Steam Cell Transplantation; Patient Discharge; Nursing Care; Infection; Hematopoietic Stem Cell Mobilization; Evaluation Of Results Of Therapeutic Interventions; Drug Toxicity; Treatment Outcome
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: padrão utilizado para algumas doenças hematológicas e também na consolidação do tratamento de outras doenças. O aumento da demanda de pacientes que necessitam deste tratamento fez com que fossem criados alguns modelos de transplante ambulatorial. A alta precoce é uma modalidade de transplante em que o paciente recebe alta hospitalar após o regime de condicionamento e infusão das células-tronco hematopoiéticas (CTH) e a continuidade do seu tratamento ocorre em regime ambulatorial. Na área da Enfermagem, o número limitado de estudos científicos relacionados à Assistência de Enfermagem nos pacientes submetidos ao TCTH com alta hospitalar precoce são ainda deficientes. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar os resultados da alta hospitalar precoce como alternativa viável ao tratamento dos pacientes submetidos ao TCTHa e sua relação com a assistência de enfermagem. MÉTODO: Estudo retrospectivo, quantitativo, descritivo e transversal. Foram analisados prontuários de 112 pacientes consecutivos submetidos ao TCTHa, no período de janeiro a dezembro de 2009. Destes 12 pacientes não receberam alta hospitalar da unidade de internação até o décimo dia após o TCTH (D+10) e, por isso, foram excluídos, restando 100 pacientes. RESULTADOS: A mediana de idade foi de 48,5 anos (19-69 anos). Houve um pareamento não intencional do sexo. Todos os pacientes mobilizaram e coletaram CTH por fonte periférica. Os regimes de condicionamento mais utilizados foram BU12+Mel100 e BEAM 400. As toxicidades atribuídas ao regime de condicionamento foram bem conduzidas no ambulatório, expressa por 10 pacientes que necessitaram de internação, embora um grande número de pacientes da casuística apresentou algum grau de toxicidade. A neutropenia febril esteve presente em 58% dos pacientes até a enxertia medular. Não houve aumento na mortalidade na fase de aplasia medular; dois pacientes foram a óbito por causas infecciosas durante os 60 primeiros dias após o TCTH, sendo que apenas um não apresentava enxertia medular. A mediana de enxertia de granulócitos após o TCTHa com alta hospitalar precoce foi de 12 dias e de plaquetas 15 dias, com mediana de transfusões até a alta do serviço de três concentrados de hemácias e quatro concentrados de plaquetas. Vinte e três pacientes necessitaram de internação hospitalar em algum momento desde a alta hospitalar após o transplante até o momento de sua alta. CONCLUSÃO: A equipe de enfermagem apresenta papel fundamental no contexto da alta hospitalar precoce na conduta e manejo dos pacientes. O Enfermeiro participou na orientação e condutas durante a fase de mobilização, transplante e acompanhamento ambulatorial. A mediana de tempo para enxertia medular foi de 12 dias e durante a fase de aplasia os pacientes evoluíram com baixa internação e infecção. Houve baixa incidência de complicações e internações, sendo a toxicidade ao regime de condicionamento a maior causa de internação. As toxicidades ao regime de condicionamento apresentadas foram bem manejadas em regime ambulatorial também pela Equipe de Enfermagem
  • DOI: 10.11606/D.5.2013.tde-09102013-155104
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2013-07-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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