skip to main content

Autonomia do doente institucionalizado na percepção de enfermeiras de um hospital público

Silvia Regina Ciccacio Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo

2001

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (T1960 )(Acessar)

  • Título:
    Autonomia do doente institucionalizado na percepção de enfermeiras de um hospital público
  • Autor: Silvia Regina Ciccacio
  • Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo
  • Assuntos: ÉTICA DA ENFERMAGEM; BIOÉTICA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Esta pesquisa teve como objetivo desvelar como as enfermeiras de uma instituição pública hospitalar, percebem o fenômeno autonomia do doente institucionalizado nas decisões relativas ao seu tratamento, cuidado e bem-estar, no cotidiano da prestação da assistência de enfermagem. Tendo em vista o objetivo do estudo, foi adotada a pesquisa qualitativa, na modalidade da "estrutura do fenômeno situado". Para a obtenção das descrições, quatorze enfermeiras foram entrevistadas tendo as seguintes questões norteando o assunto abordado: O que é autonomia do doente institucionalizado?" e "Como você percebe a participação do doente nas decisões relativas a seu tratamento, cuidado e bem-estar, durante o período de internação?". A análise dos discursos, segundo a metodologia adotada, possibilitou identificar os seguintes temas: "A relação (não) simétrica entre o profissional da saúde e o doente", "O (não) esclarecimento ao doente institucionalizado", "Os limites da enfermeira", "A (não) participação do doente institucionalizado nas decisões relativas à sua assistência", " O (des) respeito aos direitos do doente institucionalizado", "A família do doente institucionalizado" e "As regras institucionais". Com os temas assim disponibilizados foi possível caminhar em direção à estrutura do fenômeno. Emergiram então proposições que possibilitaram desvelar o fenômeno "a vivência de enfermeiras quanto a autonomia do doente institucionalizado em um hospital público e a
    participação deste nas decisões relativas ao seu tratamento, cuidado e bem-estar", evidenciando que as enfermeiras, na sua grande maioria, desconhecem os direitos do doente institucionalizado. O direito à participação nas decisões relativas ao seu tratamento, cuidado e bem estar quase sempre é negado ou omitido ao doente. Embora reconhecendo no doente esse direito, dificilmente a enfermeira facilita sua manifestação pois a ela cabe cumprir as normas e rotinas ) institucionais, mesmo em detrimento aos direitos do doente. Para a enfermeira, permitir ao doente a manifestação de sua autonomia pode resultar em acréscimo às suas responsabilidades. Os direitos do doente institucionalizado não são conhecidos pelos profissionais da saúde, na sua grande maioria, e nem pelos doentes. O hospital aparece como o organismo regulador das relações que se estabelecem entre o profissional da saúde e o doente. No entanto, a questão da autonomia do doente, ainda que de modo incipiente começa a figurar como uma preocupação real das enfermeiras que vêm como uma necessidade de quem presta assistência, reconhecer que o doente tem o direito à participar nas decisões relativas ao seu tratamento, cuidados e bem-estar
  • Data de criação/publicação: 2001
  • Formato: 321 p anexo.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.