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Conservação do uso da água para agricultura irrigada no Vale do Paraíba - São Paulo

Nanci Tieko Soma Rubem La Laina Porto 1942-2019

2002

Localização: EPBC - Esc. Politécnica-Bib Central    (FT-1694 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Conservação do uso da água para agricultura irrigada no Vale do Paraíba - São Paulo
  • Autor: Nanci Tieko Soma
  • Rubem La Laina Porto 1942-2019
  • Assuntos: IRRIGAÇÃO; ÁGUA (CONSERVAÇÃO); AGRICULTURA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Engenharia Hidráulica e Sanitária
  • Descrição: O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo estudar meios de maximizar o uso da água para a agricultura irrigada, no Vale do Paraíba, mais especificamente no cultivo do arroz irrigado por inundação, em busca de soluções para economizar a água e, conseqüentemente, a energia elétrica. A metodologia adotada constou da instalação e condução de experimentos no campo, durante 2 (dois) anos agrícolas consecutivos - 1999/2000 e 2000/2001, utilizando-se o controle do consumo de água em lisímetros, nas quais foram cultivadas 2 cultivares de arroz de sequeiro: - IAC 202 do Instituto Agronômico de Campinas e a CAIAPÓ - da Empresa Brasileira Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA. O controle do consumo da água implicou na manutenção de níveis constantes em 30 e 80 cm da superfície do solo até o nível da água, regulado e controlado por bóias plásticas. O experimento anual constou de cultivar nos 12 lisímetros, com 3 linhas de arroz de 1 metro, sendo 6 delas cultivadas com a cultivar IAC 202, e nos outras 6 lisímetros restantes, com a cultivar CAIAPÓ, que foram mantidas com os valores constantes do lençol freático em 30 e 80 cm. Não foram computados aos valores de consumo das plantas, os valores de precipitação durante o ciclo. Para isto, foram utilizadas coberturas (lona plástica), para proteger os lisímetros quando havia chuva. Além da utilização desses lisímetros, foram estabelecidas em cada ano agrícola, áreas experimentais de regime de campo temporal - cultivo de sequeiro,
    para possibilitar a verificação das diferenças que ocorreram. Os mini-reservatórios dos lisímetros eram diariamente abastecidos às 7:30 horas, quando era lido e registrado o consumo de água no período de 1 dia, através dos visores de plástico acoplados aos mini-reservatórios, que alimentavam as bóias plásticas deixadas a níveis constantes de 30 e 80 cm. Os decréscimos representavam os valores consumidos. ) Os resultados obtidos mostraram relativa variação entre a produtividade nos lisímetros experimentais, com e sem o controle de níveis, ou seja, tanto nas áreas experimentais de regime de campo temporal, quanto nas áreas onde dependiam exclusivamente dos valores de precipitação. Notamos também que, em termos de acamamento e, portanto de produtividade, a cultivar IAC 202, mostrou melhores resultados que a cultivar CAIAPÓ, por ter um porte mais baixo e, apresentar baixos valores de acamamento. Verificou-se que tanto as cultivares IAC 202, como a CAIAPÓ, apresentaram peso, número de grãos inteiros e produtividade melhores, quando mantidos com 30 cm de água da superfície do solo até o nível constante controlado pelas bóias. A diferença, apesar de não muito grande, é significativa. Da comparação entre os resultados nos lisímetros e das áreas experimentais em regime de temporal, conclui-se que, conseguindo manter os níveis de água para consumo entre 30 e 80 cm, - no caso de preferência em 30 cm, - a produtividade aumenta e a manutenção não é complicada. Só é
    necessário manter o terreno bem nivelado, os drenos paralelos sempre limpos, para que em uma eventual inundação, a drenagem possa ser rápida. No caso mais simples, recomenda-se a construção de uma pequena comporta para manter o nível médio do terreno à 30 cm, ou o mais próximo desse valor. Neste ano de 2002, uma área de 30 ha está sendo monitorada com a cultivar IAC 202, e a princípio vem se tentando manter o nível da água em 30 cm, no Campo de Pesquisas de Pindamonhangaba do Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, da Bacia do Paraíba e Litoral Norte, onde deverá ser dada continuidade ao Programa do Pólo de Agro-Negócios do Vale do Paraíba no local, que teve início em outubro de 2001. Com as recentes chuvas de janeiro e, com os drenos cheios de mato, a drenagem foi dificultada, já no final da fase vegetativa desse cultivo. ) Aliado à isto, não se descarta a hipótese de não serem alcançados valores altos de produtividade como no caso nos lisímetros experimentais, pois somado aos valores de precipitação, constatou-se um certo prejuízo , pelo fato de não ter sido possível aplicar o herbicida, neste período importante para a cultura, devido às chuvas diárias e constantes. O processo de pesquisas com os lisímetros, deverá continuar também nesse ano agrícola de 2002, pois, por motivos alheios à nossa vontade, no ano de 2001/2002, não houve continuidade no cultivo. Isto será feito nesse ano e também nos próximos, a fim de que possam ser apuradas as pesquisas e
    cada vez mais, possam ser encontrados meios técnicos para que os agricultores possam melhorar suas técnicas de cultivo, com maiores valores de produtividade e menores valores de insumos. Pretende-se, além disso a ampliação das pesquisas no Pólo de Agro-Negócios
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 105 p.
  • Idioma: Português

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