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Estimulação elétrica transcraniana em pacientes com miopatias autoimunes sistêmicas

Sousa, Luiz Felipe Adsuara De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2022-08-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estimulação elétrica transcraniana em pacientes com miopatias autoimunes sistêmicas
  • Autor: Sousa, Luiz Felipe Adsuara De
  • Orientador: Shinjo, Samuel Katsuyuki
  • Assuntos: Estimulação Transcraniana Por Corrente Contínua; Segurança; Miopatia Inflamatória; Miosite; Qualidade De Vida; Reabilitação; Safety; Rehabilitation; Quality Of Life; Myositis; Inflammatory Myopathy; Transcranial Direct Current Stimulation
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: As miopatias autoimunes sistêmicas (MAS) são um grupo heterogêneo de doenças que podem ser divididas em dermatomiosite (DM), polimiosite (PM), síndrome antissintetase (SAS), miopatia necrosante imunomediada (MNIM) e miosite por corpos de inclusão. Nos últimos anos, apesar da evolução no tratamento farmacológico, as MAS continuam associadas com alta morbidade e incapacidade funcional. Nesse contexto, novas técnicas de reabilitação já aprovadas para outras doenças, como estimulação transcraniana, incluindo estimulação transcraniana por corrente direta (tDCS), poderiam potencialmente melhorar a funcionalidade e qualidade de vida desses pacientes. Objetivo: Avaliar a segurança e eficácia da tDCS em pacientes com MAS. Métodos: Esse estudo prospectivo, duplo-cego, sham- controlado, randomizado, incluiu 20 pacientes com MAS divididos em dois grupos para receber intervenção sham (GSh) ou ativa (GAt) (2mA, 20 minutos, 3 dias). Eletrodos foram posicionados com o ânodo em C1 ou C2, enquanto o cátodo foi posicionado em Fp2 ou Fp1, respectivamente. Os grupos foram avaliados em quatro períodos diferentes com questionários específicos, testes funcionais e isocinéticos: pré- estimulação, pós 30 minutos, pós 3 semanas e pós 8 semanas da tDCS. Resultados: Dois pacientes do grupo sham desistiram do estudo após as três sessões. Dados demográficos, tipos de MAS, duração de doença e atividade de doença foram semelhantes entre os grupos GSh e GAt. Após as intervenções, o grupo GAt apresentou melhora significativa na oitava semana de aspectos físicos da SF-36, em cada avaliação de média e melhor resultado do Teste Timed Up-and-Go (TUG), além de melhores valores no pico de torque (PT) do membro inferior estimulado (P < 0,05). Os aspectos emocionais do SF-36 pioraram apenas no grupo GSh (P < 0,001). A adesão dos pacientes, que permaneceram no estudo, ao protocolo foi de 100% e não foram reportados eventos adversos graves, incluindo recidivas de doenças. Conclusões: Esse estudo evidencia a segurança do tDCS, assim como sua potencial eficácia em melhora de força e função muscular em pacientes com MAS. Novos estudos com amostras maiores e mais sessões de tDCS são necessários para corroborar os resultados desse estudo
  • DOI: 10.11606/T.5.2022.tde-18012023-172416
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2022-08-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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