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O tratamento da (im)polidez em gramáticas da língua japonesa escritas por estrangeiros entre os séculos XVI e XIX

Nakaema, Olivia Yumi

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2022-10-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O tratamento da (im)polidez em gramáticas da língua japonesa escritas por estrangeiros entre os séculos XVI e XIX
  • Autor: Nakaema, Olivia Yumi
  • Orientador: Sansone, Olga Ferreira Coelho
  • Assuntos: Gramática; Historiografia Da Linguística; Língua Japonesa; Polidez; Grammar; Historiography Of Linguistics; Japanese Language; Politeness
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este trabalho visou investigar como a polidez e a impolidez foram descritas por estrangeiros em gramáticas produzidas do século XVI ao XIX. A partir da metodologia de análise do conhecimento proposta por Swiggers (2004 [2003]) em camadas, buscamos observar elementos externos e internos às obras, analisando o contexto e a terminologia empregada na descrição da polidez. No capítulo introdutório, apresentamos algumas considerações iniciais sobre o fazer historiográfico e uma breve revisão da literatura sobre o tema. No capítulo I, tratamos da definição da polidez e da impolidez, e como estas têm sido sistematizadas pelos linguistas que investigam a língua japonesa. Além disso, apresentamos as perspectivas da polidez pelo viés êmico e ético (EELEN, 2001). No capítulo II, abordamos a metodologia de análise utilizada, definindo a cobertura do trabalho historiográfico, estabelecendo o tema, o tempo, o espaço e os agentes. O capítulo III foi dedicado à apresentação do contexto de produção e à análise da camada teórica, investigando a concepção de linguagem, língua, língua japonesa e polidez nas gramáticas selecionadas. No capítulo IV, investigamos a camada técnica, analisando o tratamento da polidez e a terminologia utilizada em cada obra. No capítulo de considerações finais, concluímos que a perspectiva do tratamento dado à polidez verificada é predominantemente êmica, em que se considera o conhecimento nativo com uma perspectiva de particularidade, não universal. Ao analisar a concepção de língua japonesa, verificamos ideologias presentes que revelam um sujeito descritor tomado por sua perspectiva ocidental, branca, colonizadora, o que não está tão evidenciado no tratamento da polidez. Dessa maneira, o que se verificou foram descrições da polidez e da impolidez da língua japonesa como uma língua \'exótica\', distinta das línguas vernáculas europeias.
  • DOI: 10.11606/T.8.2022.tde-04052023-151716
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2022-10-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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