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Papel dos receptores prostaminóides EP periféricos na hipernocicepção induzida por 'PGE IND.2

Marcos Antônio Rodrigues Carlos Amílcar Parada

2007

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Rodrigues, Marcos Antnio )(Acessar)

  • Título:
    Papel dos receptores prostaminóides EP periféricos na hipernocicepção induzida por 'PGE IND.2
  • Autor: Marcos Antônio Rodrigues
  • Carlos Amílcar Parada
  • Assuntos: DOR; INFLAMAÇÃO; FARMACOLOGIA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A prostaglandina 'E IND.2' ('PGE IND.2') exerce suas atividades biológicas por meio de 4 receptores, EP1, EP2, EP3 e EP4. A ativação de cada um destes receptores ativa diferentes vias de sinalização intracelular. A literatura científica mostra que as prostaglandinas (PGs) induzem sensibilização dos neurônios nociceptivos periféricos, produzindo o fenômeno conhecido como hipernocicepção, por atuação direta em receptores EP neuroniais. Porém, recentemente foram observadas diferenças na magnitude e no tempo de duração da hipernocicepção induzida pela 'PGE IND.2'quando administrada nos tecidos dérmico e subcutâneo, o que sugere a existência de pelo menos dois tipos distintos de fibras C nociceptivas primárias responsivas à 'PGE IND.2' O objetivo do presente estudo foi verificar a participação relativa de cada um dos subtipos de receptor EP neuroniais na hipernocicepção mecânica induzida por 'PGE IND.2' no tecido dérmico e no tecido subcutâneo. Inicialmente foi observado que a hipernocicepção induzida pela 'PGE IND.2' em ambos os tecidos era mediada por fibras nociceptivas sensíveis à capsaicina (fibras finas do tipo C), uma vez que o pré-tratamento com capsaicina aboliu o efeito da 'PGE IND.2'. Também foi observado que a administração intra dérmica de iloprosta, agonista seletivo para receptores EP1 e IP, induziu hipernocicepção que não foi inibida pelo tratamento com o antagonista seletivo para receptores EP1 SC19220. Contudo, tanto o knock-down funcional de
    receptores EP1 (pelo tratamento com oligodesoxinucleotídeo antisense (ODN AS) contra EP1) quanto a administração de SC19220 inibiu o efeito da 'PGE IND.2' intradérmica ou da iloprosta subcutânea. Os experimentos também mostraram que os receptores do subtipo EP2 participam da hipernocicepção induzida pela 'PGE IND.2' em ambos tecidos. Já os receptores EP4 parecem participar apenas da hipernocicepção induzida no tecido subcutâneo, uma vez que nem o antagonista EP4-seletivo AH-23848 nem o tratamento com ODN AS contra EP4 alteraram o efeito induzido por 'PGE IND.2' intradérmica, embora tenha abolido a hipernocicepção no tecido subcutâneo. Por outro lado, os receptores EP3 parecem não estar envolvidos na hipernocicepção mediada pela 'PGE IND.2' Mais adiante, verificamos que a hipernocicepção induzida pela administração de 'PGE IND.2' no tecido dérmico é mediada por mecanismos envolvendo a proteína quinase dependente de AMPc (PKA), enquanto que, no subcutâneo, além da PKA, há também participação da proteína quinase C'épsilon' (PKC'épsilon'). Interessantemente, observamos que a inibição de apenas um subtipo de receptor EP foi suficiente para induzir inibição completa da hipernocicepção induzida pela 'PGE IND.2', o que sugere a necessidade da atuação conjunta de receptores EP para que o efeito hipernociceptivo da 'PGE IND.2' aconteça. Em conclusão, os resultados sugerem que 1) existem pelo menos dois tipos de fibras C sensíveis à 'PGE IND.2'
    sendo 2) um destes situado mais superficialmente na derme e no qual os receptores EP1 e EP2 participam igualmente do desenvolvimento da hipernocicepção induzida pela 'PGE IND.2', e 3) outro localizado mais profundamente na pele, no qual a ativação de receptores EP1, EP2 e EP4 contribui igualmente para o desenvolvimento da hipernocicepção induzida por 'PGE IND.2'. Ainda, aparentemente, mecanismos intracelulares diferentes seriam ativados nestas fibras, levando à hipernocicepção. Embora os estudos sugiram a existência de dois subtipos de receptores EP1, este receptor e, principalmente, o subtipo EP2, podem ser considerados potenciais alvos farmacológicos para o controle da dor inflamatória aguda
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: 145 P.
  • Idioma: Português

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