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Tradução de poesia infantil e sua recepção via Pensar Alto em Grupo "As meninas" e "O menino (azul)", de Cecília Meireles

Telma Franco Diniz Abud João Azenha Junior

2018

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (https://doi.org/10.11606/T.8.2019.tde-07022019-153420 )(Acessar)

  • Título:
    Tradução de poesia infantil e sua recepção via Pensar Alto em Grupo "As meninas" e "O menino (azul)", de Cecília Meireles
  • Autor: Telma Franco Diniz Abud
  • João Azenha Junior
  • Assuntos: Meireles, Cecília Cecília Benevides de Carvalho Meireles 1901-1964; LITERATURA INFANTOJUVENIL; TRADUÇÃO; LITERATURA BRASILEIRA -- CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO; POESIA; Pensar Alto Em Grupo; Think Aloud In Group
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: Centrado no campo dos Estudos da Tradução em confluência com o campo da Educação, este trabalho visou investigar, diretamente com as crianças leitoras, a recepção de poemas infantis traduzidos para o inglês, e contrastá-la à recepção dos respectivos poemas fonte, escritos em português, valendo-se, para a geração de dados, da prática de letramento Pensar Alto em Grupo (ZANOTTO, 2014). Os poemas fonte, "As meninas" e "O menino azul", pertencem à coleção de poemas Ou isto ou aquilo (1964), de Cecília Meireles. As versões para o inglês foram elaboradas pela pesquisadora, e pela poeta e tradutora britânica Sarah Rebecca Kersley, aplicando critérios que privilegiam a correspondência de atributos poéticos entre poema fonte e traduzido (BRITTO, 2002; 2005; 2010). O contraste entre as recepções fez-se com base nas interpretações infantis: cada poema fonte foi 'pensado-alto' por dois grupos de crianças brasileiras e cada poema traduzido por dois grupos de crianças estrangeiras. Do lado brasileiro, crianças de 9 a 11 anos, matriculadas na EMEF Vera Lúcia Fusco Borba (São Paulo); do lado estrangeiro, crianças da mesma idade, matriculadas no correspondente Y5 das escolas inglesas Thriplow Primary School (Cambridge) e King David Primary School (Birmingham). No que concerne à Educação, este estudo contribuiu para confirmar a aplicabilidade do PAG como instrumento para promover a leitura de poesia no Ensino Fundamental I. No que concerne aos Estudos da Tradução, este estudo permitiu
    afiançar o PAG como ferramenta de apoio a tradutores e a estudiosos da tradução, em especial aos de literatura infantil e/ou aqueles voltados à recepção. Ao comparar as interpretações, foi possível apontar convergências de leituras entre os diferentes grupos, sugerindo que o horizonte de expectativas das crianças, no que concerne os valores afetivos na esfera doméstico-familiar é muito semelhante dentro de uma mesma cultura e também entre diferentes culturas. Foi possível também apontar divergências entre as interpretações, e distingui-las em pelo menos dois tipos: 1) aquelas motivadas pela ancoragem linguístico-cultural, a saber, os diferentes ambientes histórico-geográficos, em conjunto com a história de vida dos participantes, seu conhecimento de mundo, além do "horizonte de expectativas" dos leitores em face de uma nova obra (JAUSS, 1994 [1967]); e 2) aquelas provocadas por interferências na tradução e que, mesmo quando aparentemente inofensivas, podem provocar o popular "efeito borboleta" (ASLANOV, 2015) descrito na Teoria do Caos. Assim, no plano específico, a par dos dados gerados pelo PAG, o tradutor pode fazer escolhas mais conscientes e éticas. E num plano mais amplo, o estudioso pode se deparar com resultados que comprovem teorias já existentes ou apontem para novas hipóteses, novos caminhos
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Idioma: Português

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