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Capacidade funcional e práticas de autocuidado de idosos: norteadores para atenção integral a idosos a partir da atenção primária à saúde

Semprebom, Priscila Tavares Franco E

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2021-05-28

Acceso en línea. La biblioteca tiene también copias físicas.

  • Título:
    Capacidade funcional e práticas de autocuidado de idosos: norteadores para atenção integral a idosos a partir da atenção primária à saúde
  • Autor: Semprebom, Priscila Tavares Franco E
  • Orientador: Almeida, Maria Helena Morgani de
  • Materias: Centros De Saúde; Atenção Primária À Saúde; Atividades Cotidianas; Autocuidado; Capacidade Funcional; Idoso; Primary Health Care; Health Centers; Functional Capacity; Activities Of Daily Living; Aged; Self-Care
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descripción: Introdução: O envelhecimento populacional é considerado um fenômeno mundial, relacionado à redução das taxas de natalidade e mortalidade. A manutenção da capacidade funcional, independência e autonomia da pessoa idosa têm sido considerada primordial pelas políticas públicas para essa população. A identificação das dificuldades funcionais para as atividades de vida diária básicas e instrumentais (ABVD e AIVD), das práticas de autocuidado utilizadas para seu enfrentamento e de fatores associados mostra-se necessária para intervenções efetivas com foco na manutenção ou melhora da capacidade funcional de idosos. Objetivos: Avaliar capacidade funcional e práticas de autocuidado adotadas por idosos usuários de serviços no âmbito da atenção primária em saúde na região do Itaim Paulista e sua associação com alguns indicadores de vulnerabilidade social. Método: Estudo de natureza quantitativa e delineamento transversal, descritivo e analítico, conduzido junto a idosos usuários das unidades básicas de saúde Jd. Camargo Novo e UBS Dr. Júlio de Gouveia (n=128). O estudo foi realizado por meio de entrevistas com aplicação de instrumentos padronizados: Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica (AMPI-AB) e o Instrumento para a Classificação de idosos quanto à Capacidade para o Autocuidado (CICAc). Foram conduzidas análises descritivas e estatísticas com uso dos testes qui-quadrado, teste exato de Fisher ou testes da razão de verossimilhanças, com intervalos com 95% de confiança e uso de regressão logística bivariada. Resultados: A amostra de conveniência foi predominantemente de mulheres (72,7%), na faixa etária de 60 a 69 anos (55,5%), casadas (58,6%), com até 4 anos de escolaridade (55,4%), com recursos financeiros oriundos de aposentadoria (53,1%), que referem ter trabalhado durante a vida principalmente em serviços de limpeza (28,1%), com recursos financeiros que satisfazem mais ou menos suas necessidades básicas (45,3%), com autopercepção de saúde regular/ruim/muito ruim (53,9%), apresentando 3 ou mais condições crônicas (62,5%) e classificadas como pré-frágeis pela AMPI-AB (47,7%). Quanto às ABVD, 25% referiram dificuldades, a maioria referiu de 1 a 2 dificuldades (21,1%), sendo que metade dessas dificuldades encontram-se compensada (10,9%) e estão relacionadas à locomoção (19,5%). Quanto às AIVD, a grande maioria dos idosos referiu dificuldades (84,8%), possuindo em sua maioria de 1 a 2 atividades com dificuldades (52,3%), sendo que a maioria requer ajuda (53,9) e pequena parte mencionou realizar práticas de autocuidado (8,6%). As dificuldades predominaram nas tarefas domésticas (64%), compras (46,1%), uso de meio de transporte (23,4), controle do orçamento (21,3%) e lavagem de roupas (19,8). Quanto às análises estatísticas, sexo, nível de fragilidade, autopercepção de saúde, diabetes, AVC, depressão e dor crônica influenciaram na presença, grau e número de dificuldades para ABVD (p < 0,05). Pessoas do sexo masculino apresentaram chance de terem dificuldades para ABVD 6,06 vezes maior que a chance de pessoas do sexo feminino, as pessoas com fragilidade apresentaram chance de terem dificuldades para ABVD 16,59 vezes maior que a chance de pessoas saudáveis, pessoas com diabetes apresentaram chance de terem dificuldades para ABVD 4,65 vezes maior que a chance de pessoas sem diabetes e pessoas com depressão apresentaram chance de terem dificuldade para ABVD 3,62 vezes maior que pessoas sem depressão, independente das demais características avaliadas. No tocante às AIVD sexo, faixa etária, nível de fragilidade, autopercepção de saúde, condições crônicas, anemia, osteoartrose e depressão influenciaram em algum ou todos os desfechos funcionais (p < 0,05). Osteoartrose influenciou estatisticamente presença de dificuldade para AIVD (p = 0,042) independente das demais características avaliadas, sendo que pessoas com osteoartrose apresentaram chance de apresentar alguma dificuldade para AIVD 4,01 vezes maior que a chance de pessoas sem osteoartrose. Nenhuma das características avaliadas influenciou estatisticamente na compensação da dificuldade para ABVD (p > 0,05), mas pessoas com osteoartrose apresentaram estatisticamente menor frequência de compensação das dificuldades AIVD (p = 0,016). Conclusão: A caracterização sociodemográfica, clínica e funcional dos idosos participantes, bem como associação entre parte dessas caraterísticas com presença, número e grau de dificuldades para atividades diárias, incluindo adoção ou não de práticas de autocuidado podem contribuir para o planejamento de ações no território, setoriais e intersetoriais, com foco na capacidade funcional e autocuidado de idosos, a partir da atenção primária em saúde.
  • DOI: 10.11606/D.5.2021.tde-28092021-110721
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Fecha de creación: 2021-05-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Portugués

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