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Comparação do limiar anaeróbio e da carga crítica com relação aos parâmetros cardiorrespiratórios, metabólicos e eletromiográficos no exercício resistido de Leg Press 45° em jovens e idosos

Arakelian, Vivian Maria

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Bioengenharia 2015-03-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Comparação do limiar anaeróbio e da carga crítica com relação aos parâmetros cardiorrespiratórios, metabólicos e eletromiográficos no exercício resistido de Leg Press 45° em jovens e idosos
  • Autor: Arakelian, Vivian Maria
  • Orientador: Silva, Audrey Borghi e
  • Assuntos: Potência Crítica; Parâmetros Cardiorrespiratórios E Hemodinâmicos; Limiar Anaeróbio; Exercício Crescente; Envelhecimento; Eletromiografia; Electromyography; Critical Power; Increase Exercise; Cardiorespiratory And Metabolic Responses; Anaerobic Threshold; Aging
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Bioengenharia : EESC/FMRP/IQSC
  • Descrição: A crescente demanda pelo treinamento resistido tem incentivado a procura de metodologias para a prescrição deste tipo de exercício. Por isso, há uma busca incessante para se prescrever corretamente qual parâmetro e/ou intensidade seja a ideal para a execução do exercício resistido. Dessa forma protocolos incrementais podem ser interessantes, uma vez que podem determinar a magnitude das respostas fisiológicas (principalmente lactato e consumo de oxigênio) em diferentes domínios (leve, moderado e alto), pois através deles é possível identificar parâmetros de aptidão aeróbia e anaeróbia, como o limiar de lactato, limiar anaeróbio e carga crítica. No entanto, poucos estudos têm analisado de forma sistematizada diferentes intensidades de exercício resistido com o objetivo de determinar a magnitude das respostas cardiorrespiratórias, metabólicas e eletromiográficas para então propor estratégias reabilitadoras a indivíduos idosos baseada nestas respostas. Dessa forma, o objetivo principal desse estudo foi comparar as intensidades determinadas como limiar anaeróbio e carga crítica, em relação aos parâmetros de frequência cardíaca, ventilação, consumo de oxigênio, lactato, débito cardíaco, volume sistólico, além da análise eletromiográfica, entre jovens e idosos. Participaram deste estudo 35 homens ativos, sendo 20 jovens (média de idade de 23 ± 3 anos) e 15 idosos (média de idade de 70 ± 2,4 anos), aparentemente saudáveis. Todos os voluntários realizaram, de forma aleatória e em dias diferentes a: 1) teste de 1 RM em exercício resistido no Leg Press 45°; 2) teste de exercício físico resistido dinâmico crescente descontínuo; 3) três testes de exercícios resistidos de alta intensidade de carga constante (60%, 75% e 90% de 1 RM) até a fadiga e, após estes testes realizaram:, 4) teste de tolerabilidade no limiar anaeróbio, obtido através do teste crescente e, 5) teste de tolerabilidade da carga crítica obtida, pela regressão linear e relação hiperbólica entre carga e tempo de execução. Com relação ao limiar anaeróbio, obtido no teste incremental, foi possível determinar que este ocorreu em torno de 30% 1 RM e a carga crítica foi aproximadamente 52% 1 RM, para ambos os grupos. Com relação aos parâmetros estudados nas intensidades de exercício executadas, o envelhecimento mostrou ser determinante para uma redução nos valores relativos à capacidade aeróbia bem como na frequência cardíaca. Já com relação especificamente as intensidades do limiar anaeróbio e carga crítica, em ambos os grupos a ventilação, foi maior e consumo de oxigênio foi menor na intensidade da carga crítica. Já para as respostas de lactato, nós observamos menores valores para o grupo idoso, tanto para o limiar como na carga crítica. O débito cardíaco apresentou diferença apenas entre os grupos e não entre as intensidades, sendo que devido ao envelhecimento, houve redução dos valores. Já para a EMG, houve maiores quedas do slope da FM para idosos quando comparado aos jovens em 30%, e além disso, na intensidade de 30% acarretou em menor queda que em 52%. Ao comparar ao longo do tempo a FM e o RMS, o comportamento destes foi semelhantes nas duas intensidades, ou seja, de queda e aumento, respectivamente, o que é indicativo de maior fadigabilidade ao final do exercício. Além disso, a taxa de queda foi maior no grupo idoso, sendo que esse parâmetro é um indicador de maior fadiga muscular para este grupo. Entretanto, o comportamento do RMS ao final das duas intensidades foi menor nos idosos. Dessa forma, nossos resultados podem ter aplicações como uma forma de avaliar o desempenho funcional durante exercícios resistidos em diferentes populações e também pode ter utilidade na prescrição de um programa de treinamento dependo do objetivo a ser alcançado, elucidando a importância prática da aplicação de exercícios de resistência dinâmica.
  • DOI: 10.11606/T.82.2016.tde-28032016-144717
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Bioengenharia
  • Data de criação/publicação: 2015-03-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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