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Estudo anatômico do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus)

Carvalho, Haley Silva De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2006-04-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo anatômico do sistema porta renal e suas implicações no emprego de agentes anestésicos na contenção de avestruzes (Struthio camelus)
  • Autor: Carvalho, Haley Silva De
  • Orientador: Cortopassi, Silvia Renata Gaido
  • Assuntos: Anatomia; Anestesia; Avestruzes; Sistema Porta Renal; Anatomy; Anesthesia; Ostriches; Renal Portal System
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Objetivou-se com este estudo caracterizar a anatomia do sistema porta renal e verificar sua influência sobre o protocolo anestésico xilazina, tiletamina e zolazepam na contenção de avestruzes, por comparação da administração dos fármacos nos músculos da perna ou da asa. Para o estudo anatômico, foi injetado, em cinco animais, látex nas veias femorais no sentido de drenagem e posteriormente as aves foram fixadas em formol a 10%, por 72 horas. Em uma ave procedeu-se à localização, colheita e fixação das valvas portais renais em formol a 10%. Os exemplares foram dissecados e o sistema porta renal apresentou-se constituído por duas veias portais renais craniais bem reduzidas, duas veias portais renais caudais e seis valvas portais renais. A veia porta renal caudal apresentou-se relacionada, cranialmente, com a veia femoral, a partir da sua união com a veia ilíaca externa, e caudalmente, com a veia isquiática e ilíaca interna. Na contenção química, utilizaram-se seis avestruzes distribuídos aleatoriamente em dois grupos. O grupo I (GI) recebeu o protocolo nos músculos da base das asas e no grupo II (GII) o protocolo foi administrado nos músculos das pernas. O protocolo anestésico aplicado nos animais dos grupos constou de xilazina (1,0 mg/kg) e após 10 minutos administrou-se a tiletamina/zolazepam (6,0 mg/kg). Foram utilizados os mesmos animais nos dois grupos, respeitando-se um intervalo mínimo de 15 dias entre cada anestesia. O período de latência foi de 5,63±3,9 (GI) e 3,80±2,07 (GII) minutos (p>0,05) após a administração da tiletemina/zolazepam. A qualidade da indução foi razoável e ruim em uma ave (16,67%) do GI e GII, respectivamente. O período hábil anestésico foi de 35,17±8,13 (GI) e 27,33±9,75 (GII) minutos (p>0,05). A freqüência cardíaca permaneceu abaixo dos valores basais durante a anestesia (p<0,05) nos dois grupos. O calor e elevada umidade do ar promoveram aumento da temperatura cloacal nos grupos, principalmente em GII, levando ao incremento da freqüência respiratória para facilitar a perda de calor. O relaxamento muscular foi intenso por 20 minutos em dois animais (33,33%) do GI e por 10 a 15 minutos em cinco aves (83,33%) do GII. O período de recuperação foi de 33,67±10,20 (GI) e 28,83±8,47 (GII) minutos (p>0,05). Nos dois grupos a qualidade de recuperação foi razoável em uma ave (16,67%) e ruim em outro animal (16,67%). A contenção química foi adequada para a realização de procedimentos de curta duração a campo nos avestruzes dos dois grupos, portanto não foi possível evidenciar a influência do sistema porta renal.
  • DOI: 10.11606/D.10.2006.tde-05042007-114145
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2006-04-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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