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Georg Lukács e o espectro do realismo

Paula Alves Martins de Araújo Betina Bischof

2015

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (https://doi.org/10.11606/D.8.2016.tde-03032016-150827 )(Acessar)

  • Título:
    Georg Lukács e o espectro do realismo
  • Autor: Paula Alves Martins de Araújo
  • Betina Bischof
  • Assuntos: Lukács, Georg 1885-1971; CRÍTICA LITERÁRIA; MARXISMO; REALISMO; ROMANCE; Crítica Literária Marxista; Marxist Literary Theory; Típico; Typical
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: A partir dos anos 30, o filósofo húngaro Georg Lukács publica uma série de textos nos quais procura determinar o que é a literatura realista, atentando para seus desdobramentos no curso do desenvolvimento histórico. Afinal, dirá Lukács, a questão que se coloca é, justamente, compreender as importantes mudanças de estilo pelas quais passa o realismo, essa maneira especificamente artística de descobrir a realidade objetiva. Para Lukács, entretanto, tais mudanças não surgem a partir de uma dialética imanente das formas, por mais que se vinculem a formas do passado. A aposta teórica deste trabalho é a de que essa perspectiva sobre o realismo ganha um solo fértil, quando atentamos para o complexo de problemas evocado pela hostilidade do capitalismo às artes. Assumindo-o como nosso fio da meada, apresentamos então a leitura de Lukács sobre dois grandes autores realistas, Balzac e Tolstói, com destaque para as continuidades e diferenças entre eles. Nesse sentido, vem para o primeiro plano as considerações de Lukács sobre o típico, constituído de modo extremo, bem como a discussão em torno da incorporação de elementos dramáticos pelo romance, que já pode ser observada em Os anos de aprendizagem de Wilhelm Meister, de Goethe, e se torna fundamental nas obras de Balzac e Walter Scott.
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: 208 p.
  • Idioma: Português

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