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Proust prestidigitador. Estudo da metáfora da leitura como tratamento de miopia na Busca do Tempo Perdido

Pereira, Alan Luís

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2014-10-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Proust prestidigitador. Estudo da metáfora da leitura como tratamento de miopia na Busca do Tempo Perdido
  • Autor: Pereira, Alan Luís
  • Orientador: Willemart, Philippe Leon Marie Ghislain
  • Assuntos: Marcel Proust; Metáfora; Sinestesia; Leitura; Miopia; Idolatria; Teoria Do Efeito Estético; Estética Da Recepção; Em Busca Do Tempo Perdido; Myopie; Synesthésie; Métaphore; À La Recherche Du Temps Perdu; Marcel Proust; Idolâtrie; Esthétique De La Réception; Théorie De Leffet Esthétique
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Assim como a questão essencial da teoria do efeito estético reflete sobre a possibilidade de descrever o processo complexo denominado leitura, esse estudo não procura compreender em toda sua extensão como o ato de leitura é representado na Busca do Tempo Perdido e teorizado por parte do escritor, mas descrever o modo pelo qual a metáfora da leitura como tratamento de miopia encarna-se em estruturas narrativas, ou seja - realiza-se no tempo - em feixes de acontecimentos que compõem o relato de uma vocação invisível, notadamente a singularidade do modo de leitura da figura central da obra de Proust, a que chamarei de leitura centrífuga, força de persuasão do livro que remete o leitor ao mundo não ficcional, que, embaralhando o fora e o dentro, resulta numa espécie de oftalmia. Pode a obra literária, tanto quanto a pintura, a fotografia e o cinema, desautomatizar a percepção visual? Pode a escrita, e o correlato da leitura, tal como as altas temperaturas, volatilizar os hábitos visuais anestesiados e acostumar os olhos a estesias imprevistas? Pode a leitura a prestidigitação? E o que pode, enfim, o leitor diante do prestidigitador? Empenha-se essa dissertação em escapar ao aprisionamento, à fixação, à consumação dos significados da metáfora da miopia, acompanhando apenas, como sombra movente ao lado do Narrador, suas mutações de sentido e a virtualidade de seus efeitos.
  • DOI: 10.11606/D.8.2014.tde-11112015-123633
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2014-10-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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