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Tan criolla, criolla como yo: identidade, política e gênero nas correspondências de Gabriela Mistral e Victoria Ocampo, 1926-1956

Nunes, Ana Beatriz Mauá

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2019-12-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Tan criolla, criolla como yo: identidade, política e gênero nas correspondências de Gabriela Mistral e Victoria Ocampo, 1926-1956
  • Autor: Nunes, Ana Beatriz Mauá
  • Orientador: Vilardaga, Stella Maris Scatena Franco
  • Assuntos: Victoria Ocampo; História Das Relações De Gênero; História Da América Latina; Gabriela Mistral; Correspondências; History Of Gender Relations; History Of Latin America; Victoria Ocampo; Correspondence
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este trabalho tem como objetivo investigar as correspondências trocadas entre Gabriela Mistral e Victoria Ocampo entre 1926 a 1956. Ancorado no aporte teórico-metodológico oferecido pela História das Relações de Gênero e das Escritas de Si, pretende elucidar três questões substanciais. A primeira delas refere-se ao modo como construíram suas trajetórias enquanto escritoras, atuantes na vida pública e que obtiveram reconhecimento de seus pares em nível nacional e internacional. Como se produz essa consagração? Em nosso entendimento, ele é fruto da qualidade estética e crítica de seus escritos, mas revela também a capacidade de Mistral e Ocampo em constituírem laços de sociabilidade com escritores e artistas, latino-americanos, europeus e estado-unidenses. Tal rede foi fundamental para que se articulassem no campo literário e obtivessem reconhecimento ali. Em segundo lugar, detivemo-nos à percepção das duas autoras a respeito do papel social da mulher, sobretudo, daquelas que se dedicaram a escrita profissional. Em terceiro, compreender como enxergavam o problema das identidades latino-americanas, temática efervescente nas primeiras décadas do século XX. Por um lado, Mistral enfatizava seu compromisso com o desenvolvimento dos povos indígenas e reconhecia neles a origem da grandeza espiritual latino-americana. Cobrou enfaticamente de Victoria Ocampo uma postura mais engajada em relação aos problemas que assolavam o continente. Em contrapartida, a escritora portenha não manifestava o mesmo entusiasmo: era tributária de certa tradição literária e intelectual europeia, sobretudo, francesa. Tais tensões perduraram ao longo dos trinta anos de amizade e revelaram tanto a forma como encararam as condições políticas, culturais e sociais de seu tempo, como atravessaram suas próprias vidas.
  • DOI: 10.11606/D.8.2020.tde-03032020-160001
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2019-12-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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