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Trabalho em equipe relatos de profissionais que atuam em unidades de terapia intensiva de um hospital público do interior de São Paulo

Ana Roberta Prado Montanher Ricardo Gorayeb

2007

Localização: FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto    (Montanher, Ana Roberta Prado )(Acessar)

  • Título:
    Trabalho em equipe relatos de profissionais que atuam em unidades de terapia intensiva de um hospital público do interior de São Paulo
  • Autor: Ana Roberta Prado Montanher
  • Ricardo Gorayeb
  • Assuntos: TRABALHO EM GRUPO; HOSPITAIS; ANÁLISE DE CONTEÚDO
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O trabalho em equipe na área da saúde, atualmente valorizado e incentivado pelos governos, requer disposição individual dos participantes, empatia, confiança mútua e competência técnica, criação de uma maneira própria de trabalho, aprendizado conjunto e integração de conhecimentos. Seus benefícios incluem o atendimento às expectativas do paciente, diminuição dos custos, manejo de erros, apoio mútuo e satisfação da equipe. O objetivo da presente pesquisa foi analisar como é percebido e avaliado o trabalho em equipe entre os profissionais integrantes de equipes hospitalares de UTIs de um hospital público do interior de São Paulo. A coleta consistiu em entrevistas semi-estruturadas a 45 profissionais (Médicos, Enfermeiros, Assistentes Sociais, Psicólogos, Fisioterapeutas e Nutricionistas) de quatro UTIs especializadas (pediátrica, adulto, queimados e cardíaca). Os resultados foram organizados em três blocos temáticos. O primeiro diz respeito ao Conceito de Equipe dos entrevistados (composto de duas categorias e duas subcategorias de cada uma das categorias), o segundo trata das idéias sobre o Funcionamento Ideal de uma Equipe Hospitalar (duas categorias e quatro subcategorias cada uma), e o último versa sobre o Funcionamento Atual da Equipe em investigação (sete categorias e 28 subcategorias). Quanto ao Conceito de Equipe as respostas variaram entre definições de coexistência em equipes multi (53%) e diálogo em equipes interdisciplinares (47%), e os
    objetivos entre a visão de ajuda (87%) e a visão de otimização do trabalho (13%). No segundo bloco temático, encontrou-se como funcionamento ideal: trabalho em equipe efetivo (44%), capacidades individuais para trabalho em equipe (29%), que o ideal seria como acontece na unidade estudada (16%), ou que o hospital provesse mais recursos (11 %). Para os profissionais, o funcionamento ideal traria benefícios psico-afetivos (47%), em termos de critérios objetivos (27%), aspectos intersubjetivos (22%) ou benefícios individuais (4%). No terceiro bloco temático, a equipe foi descrita enquanto composta essencialmente pelos profissionais lotados na unidade (62%), acrescidos dos profissionais interconsultores (33%) ou de pessoal administrativo (5%). Os papéis dos profissionais foram descritos minimamente (60%), a interação teve prioridade na descrição (22%), a descrição abrangeu a interação e os papéis (11 %), ou a descrição se prendeu a rotinas e não atribuições (7%). Quanto à visão dos demais profissionais, a mesma foi positiva na maior parte das entrevistas (73%), negativa com menor freqüência (20%) e sem avaliação em alguns casos (7%). As possibilidades de interferência negativa foram sinalizadas como passíveis de superação (49%), apontadas suas causas (27%), não identificadas (15%) ou relatadas as formas de reação quando acontecem (9%). Os pontos positivos apontados foram ganhos particulares (31 %), ganhos coletivos (29%), ganhos profissionais
    (22%) ou ganhos para pacientes e profissionais (18%). Como pontos negativos, foram citados o modo de funcionamento do hospital (33%), nenhum aspecto negativo (22%), aspectos interacionais da equipe (18%), ser o único da especialidade na equipe (16%) e a concentração da responsabilidade no Médico (2%). Quanto às sugestões, os profissionais sugeriram mudanças internas na unidade (69%), mudanças individuais (13%), mudanças na administração do hospital (11 %) e não apresentaram sugestões (7%). Conclui-se que a pesquisa obteve dados que podem futuramente embasar estratégias de intervenção para otimização do trabalho em equipes hospitalares
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: 82 p. anexos.
  • Idioma: Português

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