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Música e invocação: uma oficina terapêutica com crianças com transtornos de desenvolvimento

Lima, Tiago De Moraes Tavares De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2012-05-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Música e invocação: uma oficina terapêutica com crianças com transtornos de desenvolvimento
  • Autor: Lima, Tiago De Moraes Tavares De
  • Orientador: Lerner, Rogerio
  • Assuntos: Voz; Musicoterapia; Psicanálise; Psicose Infantil; Distúrbios De Desenvolvimento; Pulsão Invocante; Tratamento Institucional; Constituição Do Sujeito; Autismo; Música; Psychoanalysis; Voice; Music Therapy; Music; Invocative Drive; Institutional Treatment; Developmental Disorders; Constitution Of The Subject; Childhood Psychosis; Autism
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A presente pesquisa visa acompanhar os efeitos de uma oficina de música sobre um grupo de crianças com transtornos de desenvolvimento. O objetivo foi o de estabelecer algumas hipóteses sobre a compreensão que a atenção à dimensão da musicalidade pode fornecer sobre esses casos, bem como que tipo de contribuição é capaz de proporcionar em termos de tratamento. Diversas pesquisas constataram que há, na primeira infância, uma relação do bebê com o outro, cuidador, da qual é possível depreender certas qualidades musicais. Além disso, pela via da psicanálise, é desenvolvida a tese de que a voz e a música podem ser abordadas como uma porta de entrada para a relação arcaica entre o sujeito e o Outro, em especial através da noção de pulsão invocante termo cunhado por Jacques Lacan, mas aprofundado principalmente por autores posteriores. A leitura de alguns trabalhos em torno dessa questão conduziu a uma consideração sobre a importância da musicalidade da voz, bem como da sincronia temporal na relação entre o infans e o outro, para a constituição do sujeito. Apesar da potência invocadora da música, o circuito da pulsão invocante não se completa enquanto a dimensão diacrônica e a alternância entre presença/ausência não engendrarem a falta cujo destino na constituição do sujeito for o do recalque originário. O que coloca a questão de se, em primeiro lugar, em casos de psicose e autismo, a sensibilidade à musicalidade está preservada e, em segundo lugar, se uma intervenção terapêutica pela via da música produziria efeitos positivos na qualidade do laço social estabelecido por essas crianças. Os resultados obtidos na pesquisa alinham-se com os de outras pesquisas que mostram que a sensibilidade ao manhês e à musicalidade está preservada em casos de autismo. Os efeitos que a dimensão de surpresa envolvida na música produz em diferentes crianças apresentaram uma aproximação possível com as hipóteses diagnósticas e com a orientação da intervenção no tratamento desses casos. Por fim, pareceu-nos que a atenção à dimensão musical, seja presente na fala ou nos movimentos, é profícua para o trabalho com crianças com distúrbios de desenvolvimento como o autismo e a psicose, seja num enquadre institucional em grupo ou não
  • DOI: 10.11606/D.47.2012.tde-19092012-123935
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2012-05-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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