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Cultura e clima organizacional e sua relação com o estresse entre profissionais de um serviço de emergência

Santos, Maria Tereza Signorini

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2018-12-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Cultura e clima organizacional e sua relação com o estresse entre profissionais de um serviço de emergência
  • Autor: Santos, Maria Tereza Signorini
  • Orientador: Cardoso, Lucilene
  • Assuntos: Clima Organizacional; Cultura Organizacional; Estresse; Urgência E Emergência; Profissionais Da Saúde; Stress; Organizational Culture; Organizational Climate; Health Professionals; Urgency And Emergency
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: Os profissionais que atuam na área de emergência lidam constantemente com diversas mudanças, tornando uma área de atuação que exige muito dos profissionais. Estima-se que o estresse afete mais de 90% da população mundial e que, por não ser considerada uma doença em si, é subestimado, tendo como consequência a ausência de tratamentos e prevenção ao adoecimento. Entende-se cultura organizacional condutas experimentais e símbolo em processo de assimilação, padrões e hábitos razoavelmente estabelecidos. Clima organizacional é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização. O estresse pode ocasionar graves consequências e entre trabalhadores em saúde sua ocorrência ainda carece ser avaliada em estudos ampliados que contemplem sua complexidade de maneira mais abrangente, considerando fatores pessoas, ambientais e psicossociais. Dessa forma, avaliar o clima e cultura organizacional é importância para entender como funcionam as instituições, quais são os pontos fortes e frágeis do local e assim propor melhorias aos pontos frágeis e potencializar os pontos fortes. Objetivo: O objetivo do estudo é identificar o clima e a cultura organizacional de uma organização de um serviço hospitalar de emergência e sua relação com a prevalência de estresse. Métodos: Foi desenvolvido um estudo transversal, analítico, exploratório, de abordagem quantitativa. Em um serviço público de emergência de Ribeirão Preto. A amostra do estudo foi constituída por 155 participantes. O estudo foi realizado no período de janeiro de 2016 a outubro de 2018, em um serviço público de emergência de Ribeirão Preto/SP. Resultados: Na amostra estudada observou-se 47,1% de profissionais com estresse atual, sendo que entre estes profissionais que tinham estresse: 82,2% eram mulheres. Os resultados evidenciaram que os profissionais com estresse estavam em sua maioria na fase de resistência (76,7%), 17,8% na fase de quase-exaustão, 4,1% na fase de exaustão e 1,4% na fase de alerta. Destaca-se maiores escores médios relacionados à cultura organizacional e o estresse atual, notadamente no fator 2 \"Rigidez na estrutura hierárquica de poder\" (média 3,02 + dp 0,77) e no fator 3 \"Profissionalismo competitivo e individualista\" (2,28 + dp 0,66). Destaca-se maiores escores médios do clima organizacional e o estresse atual no fator 1 \"Apoio da chefia e da organização\" (média 2,69 + dp 0,71), fator 2 \"Recompensa\" (1,91 + dp 0,63), fator 3 \"Conforto físico\" (2,97 + dp 0,84) e fator 5 \"Coesão entre colegas\" (2,95 + dp 0,72). Os resultados evidenciaram que nas análises entre o estresse com as variáveis sóciodemográficas e de trabalho, apenas a variável sexo esteve associada com o estresse, já nas análises entre cultura e clima organizacional houve correlação estatisticamente significativa entre o fator 1 - \"Profissionalismo cooperativo\", 4 - \"Satisfação e bem-estar dos empregados\", 5 - \"Práticas de integração externa\" e 6 - \"Práticas de recompensa e treinamento\" da cultura organizacional com todos os fatores do clima organizacional (Apoio da chefia e da organização, Recompensa, Conforto físico, Controle/Pressão e Coesão entre colegas), todas com um nível de significância abaixo de 0,01. No teste da regressão foi possível observar a relação do estresse com as variáveis: sexo (p 0,017; Exp(B) 2,766), vínculo empregatício (p 0,049; Exp(B) 1,403) e o fator 2 \"Recompensa\" da escala de clima organizacional (p 0,002; Exp(B) 0,396). Conclusões: O presente estudo possibilitou concluir a influencia da cultura e clima organizacional de uma organização de saúde hospitalar de emergência e sua relação com a prevalência de estresse. Também identificou a ligação entre cultura e clima organizacional, mostrando a influência da cultura sobre o clima organizacional
  • DOI: 10.11606/D.22.2019.tde-29032019-162358
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2018-12-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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