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Prevalência e preditores de anemia na infância no estudo de coorte de nascimentos MINA-Brasil

Marly Augusto Cardoso Bárbara Hatzlhoffer Lourenço; Alicia Matijasevich; Marcia C Castro; Marcelo Urbano Ferreira

Revista de Saúde Pública São Paulo v. 57, supl. 2, [15 p.], 2023

São Paulo 2023

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Prevalência e preditores de anemia na infância no estudo de coorte de nascimentos MINA-Brasil
  • Autor: Marly Augusto Cardoso
  • Bárbara Hatzlhoffer Lourenço; Alicia Matijasevich; Marcia C Castro; Marcelo Urbano Ferreira
  • Assuntos: ANEMIA FERROPRIVA; MALÁRIA; FATORES DE RISCO; ESTUDOS DE COORTES
  • É parte de: Revista de Saúde Pública São Paulo v. 57, supl. 2, [15 p.], 2023
  • Notas: Disponível em: https://rsp.fsp.usp.br/artigo/prevalencia-e-preditores-de-anemia-na-infancia-no-estudo-de-coorte-de-nascimentos-mina-brasil/. Acesso em: 15 Mar. 2024
  • Descrição: OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência e os preditores de anemia na infância em um estudo de coorte de nascimentos de base populacional amazônica. MÉTODOS: Estimou-se a prevalência de anemia materna no parto (concentração de hemoglobina [Hb] < 110 g/L) em mulheres participantes do estudo de coorte de nascimentos MINA-Brasil e em seus filhos, examinados nas idades um, dois (Hb < 110 g/L) e cinco anos (Hb < 115 g/L). Além disso, as concentrações de ferritina, receptor solúvel de transferrina e proteína C reativa foram medidas em mães no parto e em seus filhos de 1 e 2 anos de idade para estimar a prevalência de deficiência de ferro e sua contribuição para anemia, ajustando para potenciais fatores de confusão por análise de regressão múltipla de Poisson (risco relativo ajustado [RR a]). RESULTADOS: As prevalências com intervalo de confiança (IC) de 95% de anemia materna, deficiência de ferro e anemia ferropriva no parto foram de 17,3% (14,0–21,0%), 42,6% (38,0–47,2%) e 8,7% (6,3–11,6%), respectivamente (n = 462). No primeiro ano de idade (n = 646), 42,2% (38,7–45,8%) das crianças estudadas eram anêmicas, 38,4% (34,6–42,3%) eram deficientes em ferro e 26,3 (23,0–29,9%) tinham anemia ferropriva. Aos dois anos de idade (n = 761), esses valores diminuíram para 12,8% (10,6–15,2%), 18,1% (15,5–21,1%) e 4,1% (2,8–5,7%), respectivamente; aos cinco anos de idade (n = 655), 5,2% (3,6–7,2%) eram anêmicos. A deficiência de ferro (RRa = 2,19, IC95%: 1,84–2,60) e consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) (RRa = 1,56, IC95%: 1,14–2,13) foram contribuintes significantes para anemia no 1º ano de idade, após ajuste para escolaridade materna
    Aos 2 anos, a anemia associou-se significativamente à anemia materna no parto (RR a = 1,67; IC95%: 1,17–2,39), malária desde o nascimento (2,25; 1,30–3,87) e deficiência de ferro (2,15; 1,47–3,15), após ajuste para idade das crianças e índice de riqueza familiar. CONCLUSÕES: A anemia continua sendo altamente prevalente durante a gravidez e a primeira infância na Amazônia. Políticas públicas de saúde devem abordar a deficiência de ferro, o consumo de AUP, a anemia materna e a malária para prevenir e tratar a anemia em crianças amazônicas
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2023
  • Formato: [15p.].
  • Idioma: Português

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