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Colonização, resistência e sorotipos de Streptococcus pneumoniae isolados da nasofaringe de crianças de uma creche

Sandra Márcia de Faria Maria Célia Cervi

2006

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Faria, Sandra Mrcia de )(Acessar)

  • Título:
    Colonização, resistência e sorotipos de Streptococcus pneumoniae isolados da nasofaringe de crianças de uma creche
  • Autor: Sandra Márcia de Faria
  • Maria Célia Cervi
  • Assuntos: NASOFARINGE; AGENTES MICROBIANOS; STREPTOCOCCUS; ESCOLA DE ENSINO INFANTIL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Há mais de um século da descoberta do Streptococcus pneumoniae, este continua sendo importante causa de morbidade e mortalidade em pessoas em todas as faixas etárias, especialmente em crianças e idosos. O Streptococcus pneumoniae pode fazer parte da flora normal da nasofaringe de 10% a 50% de crianças saudáveis e 10% a 20% em adultos. 15% das crianças colonizadas podem desenvolver doenças. Existem diversos fatores que podem influenciar tanto na colonização pneumocócica como na resistência antimicrobiana como: faixa etária (menores de 2 anos de idade), sexo, área geográfica, ambientes fechados e creches, estação do ano, tabagista no domicilio, uso de antibióticos, otites de repetição, presença de irmãos menores de 5 anos, aleitamento materno, hospitalização prévia, imunodeficiências. Devido a isso, resolvemos fazer um estudo em creche, analisando a prevalência de colonização e da resistência do Streptococcus pneumoniae à penicilina e estudar os fatores associados tanto ao risco de colonização quanto ao risco de resistência. No período de 10/06/2003 a 28/08/2003 foram obtidos swabs de nasofaringe de crianças de O a 7 anos que freqüentavam a creche Carochinha Coseas localizada no Campus Universitário da FMRP-USP na cidade de Ribeirão Preto(SP). Antes da coleta, a mãe ou o responsável pela criança foi submetida(o) a um questionário para coleta de dados da criança. Após a coleta com um swab de cálcio alginatado, o material era colocado em um meio de transporte adequado e
    encaminhado ao Laboratório de Microbiologia do Hospital das Clinicas da FMRP-USP onde o Streptococcus pneumonia e foi isolado de acordo com as normas do NCCLS. As cepas isoladas foram avaliadas quanto à susceptibilidade à penicilina por meio do método de triagem com disco de oxacilina e por meio do E-teste. Após os procedimentos as cepas foram armazenadas e enviadas periodicamente para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ) onde permaneciam até a realização da sorotipagem no CDC. A prevalência de colonização nasofaríngea pelo Streptococcus pneumoniae encontrada nessa população foi de 41 ,8% (46/110), com 15,2% de resistência intermediaria à penicilina e nenhuma cepa com resistência plena. Encontramos a presença de 14 sorotipos, em ordem decrescente: 23B, 15B, 6A 15A, 19F, 6B, 23F, 14, 11A, 16F, 18C, 19A, 19B, 28F. Os sorotipos que apresentaram resistência à penicilina foram: 23F, 6B,14, 19A, 19F. Não houve associação entre a colonização pneumocócica e os fatores de risco estudados para essa população, exceto o aleitamento materno que foi associado ao risco de colonização na análise univariada, o que pode ter ocorrido devido ao pequeno tamanho da amostra ou em decorrência da associação de outros fatores ou características como, por exemplo, aquelas que estavam em aleitamento materno eram crianças menores com idade entre 8 e 32 meses, e essas não estavam em aleitamento materno exclusivo. Quanto à resistência a penicilina,
    nenhum dos fatores estudados foi associado ao risco de resistência. A média de idade das crianças colonizadas com cepas resistentes à penicilina foi menor que a média de idade daquelas colonizadas com cepas sensíveis, tendo sido essa diferença estatisticamente significante
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 88 p. anexos.
  • Idioma: Português

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