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Paridade, desenvolvimento ovariano e transmissão vertical do vírus dengue em fêmeas de Aedes aegypti e Aedes albopictus (Diptera: Culicidae), na cidade de São Paulo

Andrade, Pâmela Dos Santos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2018-09-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Paridade, desenvolvimento ovariano e transmissão vertical do vírus dengue em fêmeas de Aedes aegypti e Aedes albopictus (Diptera: Culicidae), na cidade de São Paulo
  • Autor: Andrade, Pâmela Dos Santos
  • Orientador: Camara, Tamara Nunes de Lima
  • Assuntos: Culícideos Vetores; Discordância Gonotrófica; Paridade; Rt-Pcr; Culicides Vectors; Gonotrophic Discordance; Parity
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: No Brasil, a transmissão dos quatro sorotipos do vírus dengue ao homem ocorre através da picada da fêmea infectada de Aedes aegypti, também considerado vetor principal de outros arbovírus, como chikungunya e Zika. Além dessa espécie, o Aedes albopictus é considerado vetor potencial desses arbovírus. Populações brasileiras de Ae. aegypti e Ae. albopictus demonstraram a capacidade de realizar alguns repastos sanguíneos em diferentes hospedeiros dentro de um único ciclo de oviposição, o que chamamos de discordância gonotrófica. Paralelamente, a vigilância do DENV a partir de sua detecção em fêmeas de Ae. aegypti e Ae. albopictus que nunca se alimentaram de sangue é essencial para uma melhor compreensão da dinâmica de transmissão vertical desse agente etiológico. O objetivo desse estudo foi avaliar a paridade, a presença de sangue no estômago e o desenvolvimento ovariano de fêmeas de Ae. aegypti e de Ae. albopictus coletadas no Parque Esporte para Todos da Universidade de São Paulo - Cidade Universitária e na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, bem como detectar DENV em fêmeas dessas espécies, oriundas de ovos coletados no Parque Municipal do Piqueri, São Paulo. Fêmeas de Ae. aegypti e Ae. albopictus capturadas tiveram o abdômen e ovários avaliados, através da técnica de dissecção. A investigação do RNA viral foi feita através de Transcrição Reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR). Foram encontrados 27% e 34% de fêmeas de Ae. aegypti e Ae. albopictus paridas, respectivamente, bem como 77% e 60% de fêmeas de Ae. aegypti e Ae. albopictus, respectivamente, com sangue no estômago. Foi constatado que 36% das fêmeas de Ae. aegypti estavam em discordância gonotrófica, enquanto essa taxa para Ae. albopictus foi de 27%. A transmissão vertical não foi detectada nas populações estudas. O campus da Faculdade de Saúde Pública e o Parque dos Esportes mostraram-se favoráveis para a manutenção e longevidade das duas espécies estudas. Apesar da transmissão vertical natural não ter sido detectada em nosso estudo, a investigação desse fenômeno é essencial para a compreensão da dinâmica de transmissão de arbovírus na natureza.
  • DOI: 10.11606/D.6.2018.tde-27092018-151031
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2018-09-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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