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O papel do óxido nítrico sobre a hipertrofia das glândulas salivares maiores de ratos induzida por Isoproterenol

Ana Carolina de Castro Issy Pereira Francisco Silveira Guimarães

2005

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Pereira, Ana Carolina de C. I. )(Acessar)

  • Título:
    O papel do óxido nítrico sobre a hipertrofia das glândulas salivares maiores de ratos induzida por Isoproterenol
  • Autor: Ana Carolina de Castro Issy Pereira
  • Francisco Silveira Guimarães
  • Assuntos: FÁRMACOS PSICOTRÓPICOS; FARMACOLOGIA CLÍNICA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: As glândulas salivares, além de neurotransmissores clássicos, substâncias, vasoativas e fatores de crescimento podem sofrer a ação de neuromoduladores incluindo o óxido nítrico (NO). O NO está presente na saliva e parece desempenhar na cavidade oral atividade de proteção exercida por sua atuação bactericida. Há indícios de sua participação no controle neural da secreção salivar, além de ser importante fator em doenças orais. Nas glândulas salivares de ratos a ativação dos receptores noradrenérgicos, 'beta' noradrenérgicos, pela exposição crônica ao agonista Isoproterenol, promove o crescimento das glândulas parótida e submandibular bem como aumento da síntese de NO. Esse fenômeno de crescimento das glândulas salivares de ratos, promovido por Isoproterenol, foi descrito por Selye (SCIENCE,133, 1961) e relacionado ao crescimento das glândulas salivares de prisioneiros de um campo de concentração durante a segunda grande guerra, tendo sido atribuído ao estresse e à desnutrição. O mecanismo de hipertrofia das glândulas salivares induzida por Isoproterenol ainda não foi completamente esclarecido. Nossa hipótese, pelo acima descrito, é de que o NO participe do processo de hipertrofia induzida por Isoproterenol nas glândulas salivares de ratos e o Objetivo Geral deste trabalho é estudar a influência do NO na hipertrofia glandular por Isoproterenol. A estratégia experimental utilizada e, portanto nossos objetivos específicos são: i. analisar se o efeito do
    Isoproterenol pode ser inibido pelo tratamento concomitante com inibidores da enzima de síntese do NO (NOS) e ii. comparar a atividade NADPH-d no tecido das glândulas salivares de animais ingênuos e após tratamento com agonista 'beta'noradrenérgico Isoproterenol precedido de salina ou de inibidores da NOS Métodos: Foram utilizados ratos Wistar (250-300g) que receberam injeções diárias de Isoproterenol (2 ou 5mg/kg), precedidas por salina (controles) ou pelos ... inibidores da NOS (40mg/kg), 'N POT. ômega'- nitro-L-arginina (L-NOARG) e 'N POT. ômega'-nitro-L-arginina metil éster (L-NAME) durante 8 dias. Após esse período, os animais foram sacrificados, suas glândulas salivares maiores removidas, pesadas, fixadas e submetidas à histologia para Hematoxilina-eosina e histoenzimologia para NADPH-d, procedendo-se à análise computadorizada da densidade de ductos. Resultados: A aplicação de Isoproterenol nas duas doses, induziu aumento de peso das glândulas salivares parótidas e submandibulares. O inibidor da NOS, L-NAME, reduziu, em parte, a hipertrofia da glândula submandibular induzida por 2mg/kg de Isoproterenol. A densidade de ductos HE e NADPH-d positivos foi reduzida nas glândulas salivares parótidas pelo tratamento com Isoproterenol (ambas as doses); em contraste, foi observado aumento da densidade de ductos HE positivos nas glândulas submandibulares dos animais tratados com Isoproterenol 2mg/kg. A aplicação de L- NOARG e o L-NAME
    induziu, per se, aumento na densidade de ductos HE e NADPH-d nas glândulas submandibulares; o L-NOARG promoveu ainda aumento nos ductos NADPH -d-positivos nas glândulas sublinguais. Entretanto, em geral, os inibidores da NOS não modificaram o efeito do Isoproterenol nos ductos em todas as glândulas analisadas. Conclusões: Nossos dados sugerem que o sistema nitrérgico não participa, ao menos de maneira fundamental, do processo de hipertrofia das glândulas salivares induzida por Isoproterenol. O efeito distinto do Isoproterenol e dos inibidores da NOS entre as glândulas sugerem uma provável diferença no mecanismo de controle neural dessas estruturas
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 69 p. anexos.
  • Idioma: Português

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