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O poder de lembrar: narrativa, memória e trauma cultural em The International, de Glenn Patterson

Craveiro, Jessica Grant

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2022-12-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O poder de lembrar: narrativa, memória e trauma cultural em The International, de Glenn Patterson
  • Autor: Craveiro, Jessica Grant
  • Orientador: Izarra, Laura Patricia Zuntini de
  • Assuntos: Irlanda Do Norte; Literatura Irlandesa; Trauma Cultural; Troubles; Cultural Trauma; Irish Literature; Northern Ireland
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Esta pesquisa analisa o romance norte-irlandês The International (1999), de Glenn Patterson, que se passa em um só dia no princípio dos Troubles, como denomina-se o Conflito da Irlanda do Norte. O narrador em primeira pessoa é o protagonista, uma personagem que não se encaixa nos padrões ou estereótipos do contexto. Ele narra de forma difusa, ora trazendo a voz de outras personagens, ora assumindo que está inventando. The International será analisado a partir das teorias de literatura e história, e trauma cultural. Na concepção do termo por Jeffrey C. Alexander (2004), esta dissertação aponta que os Troubles e suas consequências configuram um trauma cultural. A partir disso, a pesquisa observará como a identidade do protagonista e sua maneira de narrar servem como estratégias para lidar com o trauma em uma reimaginação do seu início e recusa do encerramento do passado. Observa-se como a obra coloca em questão o que é considerado histórico e como se define o período dos Troubles, escolhendo preservar o cotidiano e a convivência dos diferentes no não-lugar (AUGÉ, 2012) do hotel. A identidade difusa do narrador, analisada como híbrida (BHABHA, 1998) e desviante (PRECIADO, 2011), torna-se ponto de partida para revisitar o trauma ao desconstruir as identidades binárias, demonstrar outras possíveis e apontar a convivência entre todas. Por meio de suas técnicas, a narrativa fragmentada reinventa a memória coletiva (HALBWACHS, 1990; LOWENTHAL, 1998) e preserva a memória cultural (ASSMANN, 2016) dos Troubles em uma versão plural e que rejeita o apagamento do trauma
  • DOI: 10.11606/D.8.2022.tde-19052023-123456
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2022-12-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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