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O primeiro esboço do método geográfico de Vidal de La Blache a partir dos estudos do Mediterrâneo. Permanências e rupturas no contexto da institucionalização da geografia (1872-1918)

Lira, Larissa Alves De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2012-04-23

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O primeiro esboço do método geográfico de Vidal de La Blache a partir dos estudos do Mediterrâneo. Permanências e rupturas no contexto da institucionalização da geografia (1872-1918)
  • Autor: Lira, Larissa Alves De
  • Orientador: Sousa Neto, Manoel Fernandes de
  • Assuntos: Vidal De La Blache; Tempo Geográfico; Mediterrâneo; História Da Geografia; Geografia Humana; Geografia Botânica; Colonialismo; Circulação; Vidal De La Blache; Circulation; Mediterranean; Human Geography; History Of Geography; Colonialism; Geographical Time; Botanic Geography
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Vidal de la Blache (1845-1918) é considerado um dos mestres de fundação da geografia universitária francesa. Tendo ministrado aulas de geografia de 1873 a 1914, na França, muitos estudos existem a seu respeito, principalmente sobre anos finais da carreira. O objetivo deste trabalho é esclarecer a concepção do método geográfico a partir dos estudos do geógrafo Vidal de la Blache sobre o Mediterrâneo. Apoiados em uma concepção de uma história social das ideias e das permanências, o Mediterrâneo foi visto como o objeto inicial (escritos existem a partir de 1872) e duradouro (até 1918) da obra do historiador que se tornou geógrafo em fins do século XIX. Portanto, foi possível observar as transições metodológicas dentro de um quadro de permanências e rupturas. O Mediterrâneo também é uma zona de interesse da geografia botânica e das expedições científicas do século XIX que ajudaram a estabelecer a glória do império napoleônico, além de zona de cobiça da sociedade francesa, que leva a cabo seus objetivos imperiais na África do Norte. Inserido neste contexto e apoiando-se na sua formação de historiador, Vidal elaborará uma concepção geográfica do Mediterrâneo. Assim, este trabalho assinala como pano de fundo alguns percursos da institucionalização da geografia, ou seja, a entrada da geografia nas Universidades francesas em fins do século XIX. As fontes começam no doutorado, em 1872, e seguem esparsamente até sua morte, em 1918. Dos estudos Mediterrâneos e apoiados em bibliografia complementar apareceram três eixos de análise da geografia de Vidal de la Blache: a história, a circulação e a adaptação. Os dois primeiros eixos foram estudados neste trabalho, sendo o terceiro já amplamente debatido na historiografia da geografia. Desses eixos desdobram-se os conceitos da circulação e do tempo geográfico. Além da história social das ideias e das permanências, recorremos às análises bibliométricas para revelar as principais fontes do geógrafo, bem como ao recurso da cartografia para deslindar o processo metodológico da regionalização mediterrânea. Os resultados são uma concepção de Mediterrâneo que agrega as heranças teóricas da história e a vocação geográfica desenvolvida pela geografia física, além de ser utilizável pelo politica colonial do século XIX. O método mediterrâneo se utiliza da história e do dinamismo da circulação da Terra como princípios.
  • DOI: 10.11606/D.8.2012.tde-14092012-095733
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2012-04-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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