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A crise na coalizão e o impeachment de Dilma Rousseff

Rambourg Junior, Ribamar Cezar

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2019-09-16

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A crise na coalizão e o impeachment de Dilma Rousseff
  • Autor: Rambourg Junior, Ribamar Cezar
  • Orientador: Limongi, Fernando de Magalhaes Papaterra
  • Assuntos: Presidencialismo De Coalizão; Partidos; Impeachment; Ministérios; Orçamento; Parties; Ministries; Coalition Presidentialism; Budge
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O trabalho se dispõe a analisar a relação da chefe do Poder Executivo com os partidos membros da coalizão de governo durante o mandato de Dilma Rousseff. Embora a presidente tenha sido reeleita e governado com apoio de uma coalizão amplamente majoritária no Congresso Nacional, ela foi afastada por meio de impeachment. Sem adentrar no mérito do processo, o trabalho avaliará o esfacelamento da coalizão que, em circunstâncias adversas, a tornou suscetível de ser destituída pelo Poder Legislativo. Em outras palavras, a presidente não conseguiu construir escudo legislativo para lhe proteger em momentos de crise. Conforme será apresentado na dissertação, o apoio congressual ao governo caiu de forma contínua ao longo do tempo. Desde que tomou posse, Dilma Rousseff optou por não cultivar uma relação próxima com os partidos da coalizão, o que pode ser explicitado, sobretudo, pela desproporção na composição ministerial entre os partidos da coalizão e por conflitos permanentes existentes entre a presidente e seus aliados. Em relação à composição ministerial, será avaliado o orçamento total de investimento que os partidos conseguem empenhar por meio dos ministros indicados para compor o gabinete - uma vez que investimentos trazem maior visibilidade, podendo suscitar ganhos políticos aos agentes e partidos envolvidos. Assim, em meio a dificuldades políticas, quando a crise econômica e os escândalos de corrupção levaram milhões de pessoas às ruas pedindo sua destituição, Dilma Rousseff não resistiu. No auge de sua impopularidade e na ausência de escudo legislativo, o impeachment tornou-se inevitável.
  • DOI: 10.11606/D.8.2019.tde-20112020-212122
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2019-09-16
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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