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Perfil de crianças com desenvolvimento típico de linguagem em prova de memória de trabalho fonológica

Simone Rocha de Vasconcellos Hage Márcia Aparecida Grivol; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (16. 2008 Campos do Jordão)

Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2008

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  • Título:
    Perfil de crianças com desenvolvimento típico de linguagem em prova de memória de trabalho fonológica
  • Autor: Simone Rocha de Vasconcellos Hage
  • Márcia Aparecida Grivol; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (16. 2008 Campos do Jordão)
  • Assuntos: DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM; MEMÓRIA; FONOLOGIA
  • É parte de: Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008
  • Notas: Publicado como Suplemento Especial da Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia;Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2008/
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Introdução: a memória de trabalho é um sistema de processamento e armazenamento de informações à curto prazo que mantém o pensamento, a aprendizagem e a comunicação, envolve o armazenamento temporal e a manipulação da informação que será necessária para a realização de complexas atividades cognitivas, como a compreensão, o acesso ao léxico e a aprendizagem da leitura e da escrita. Objetivo: obter o perfil de desempenho de crianças com desenvolvimento típico de linguagem em provas de memória de trabalho fonológica. Material e método: foram avaliadas 200 crianças com desenvolvimento típico de linguagem oral e escrita, entre sete anos e oito anos e 11 meses, de ambos os gêneros, pertencentes à 1ª série e 2ª série do Ensino Fundamental. Os critérios de inclusão foram: ausência de histórico de alteração de linguagem oral e escrita, obtido por meio de entrevista, não apresentar simplificações fonológicas avaliadas por meio da Prova de Fonologia do ABFW e obter pontuação de acordo com sua idade e escolaridade no TDE - Teste de Desempenho Escolar. Foi aplicado prova de pseudopalavras e dígitos na ordem direta e inversa. A prova foi criada para pesquisa com bases em estudos da língua portuguesa. Os resultados foram apresentados considerando medidas descritivas com valores de mediana, média, valores mínimos, máximos, de quartil mais baixo, quartil superior e quartil de variação, com seus respectivos desvio padrão. Para a comparação entre as idades e as séries
    foi utilizado Teste t de Student, sendo considerado significativo valor de p<0,05. Para a comparação entre o número de sílabas das pseudopalavras foi utilizado o Teste de Tukey para as comparações múltiplas e a análise de variância a um critério. (continua) ) Resultados: a média de pontos não variou entre faixa etária assim como escolaridade, sendo 20 pontos para pseudopalavras de duas sílabas, 19 pontos para pseudopalavras de três sílabas, 18 sílabas para pseudolavras de quatro sílabas e 17 pontos para pseudopalavras de cinco sílabas, ambos de um máximo de 20 pontos, já para dígitos, a média foi de 15 pontos de um máximo de 28 pontos em ordem direta e nove pontos de um máximo de 24 pontos para ordem inversa. Conclusão: não houve diferença estatisticamente significante entre o desempenho das crianças entre sete e oito anos, revelando que para estas faixas etárias não há mudanças significativa no armazenamento do material verbal na memória de trabalho fonológica. Os valores obtidos por meio das medidas descritivas, em sua grande maioria, foram os mesmos para os critérios idade e escolaridade. Não houve diferença estatisticamente significante na repetição de pseudopalavras de 2 sílabas para 3 sílabas, porém, para as demais sílabas (de 3 para 4 sílabas e de 4 pra 5 sílabas) essa diferença ocorreu, o que demonstra que quanto maior o número de sílabas, maior a dificuldade em armazenar o material verbal na memória
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: p. 682.
  • Idioma: Português

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