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O uso de instrumentos de rastreamento e de entrevista clínica para avalição de indicadores de depressão no Hospital Geral estudo comparativo

Thiesa Azevedo Fracalossi Sonia Regina Loureiro; Flávia de Lima Osório

2010

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Fracalossi, Thiesa Azevedo )(Acessar)

  • Título:
    O uso de instrumentos de rastreamento e de entrevista clínica para avalição de indicadores de depressão no Hospital Geral estudo comparativo
  • Autor: Thiesa Azevedo Fracalossi
  • Sonia Regina Loureiro; Flávia de Lima Osório
  • Assuntos: INDICADORES DE SERVIÇOS DE SAÚDE (AVALIAÇÃO)
  • Notas: Trabalho de Conclusão de Curso de Aprimoramento Profissional em Psicologia, realizado no Hospital das Clínicas, Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Descrição: CONTEXTO: Estudos mostram que uma elevada taxa de pacientes internados em hospital geral apresenta algum tipo de transtornos psiquiátrico, sendo a depressão o mais prevalente nesse contexto. OBJETIVO: Objetiva-se avaliar comparativamente a prevalência de indicadores de depressão em pacientes internados em enfermarias clínicas de um hospital geral universitário por meio de instrumentos auto-avaliativos de rastreamento (PQH-9 e PHQ-2), entrevista clínica estruturada (SCID-IV) e Protocolo específico de Pedido de Interconsulta (PI) na tentativa de verificar quais destes meios são os mais apropriados para avaliação de depressão nesse contexto específico. MÉTODOS: O estudo foi realizado em três fases nas quais os instrumentos foram aplicados em pacientes adultos internados nas clínicas de Pneumologia e Gastroenterologia no período de agosto a dezembro de 2009. A análise estatística dos dados foi realizada através do Teste do Qui-Quadrado (χ2), do Teste de Mann Whitney (U) e do Teste Exato de Fisher. Adotou-se como nível de significância p≤0,05. RESULTADOS: Na Fase 1 do estudo, caracterizada pela aplicação dos instrumentos de rastreamento, teve-se que a prevalência de depressão na amostra (N=75), foi de 48% segundo o PHQ-9 e 46,7% conforme o PHQ-2. Na Fase 2 (N=37), caracterizada pela aplicação da SCID-IV nos pacientes que já participaram da Fase 1 do estudo, a prevalência de depressão nessa amostra, foi de 18,9% de acordo com tal entrevista. A porcentagem de portadores de depressão de acordo com os instrumentos PHQ-9 e PHQ-2, foi próxima à encontrada na amostra da Fase 1. Na fase 3 do estudo, foi avaliada a prevalência de depressão em função do protocolo específico de Pedido de Interconsulta (PI). A classificação de depressão por meio da avaliação do especialista (PI) subestimou o diagnóstico do transtorno em 60%. CONCLUSÃO: A SCID-IV, adotada como padrão ouro, é um
    instrumento que apesar da eficácia diagnóstica, não é vantajoso enquanto recurso de uso sistemático no contexto hospitalar por ser extenso e exigir um profissional de saúde mental treinado para sua aplicação. As avaliações dos clínicos e dos especialistas mostraram subestimar o diagnóstico de depressão. Os instrumentos de rastreamento superestimaram a identificação da depressão em relação ao padrão ouro, mas tem vantagens de serem breves e de fácil aplicação, podendo ser usado como rastreadores e não para diagnóstico individual. O PHQ-2 apresentou propriedades psicométricas tão boas quanto do PHQ-9 e apresenta vantagens por ser um instrumento ainda mais breve, que desperta pouca resistência dos pacientes, exigindo pouco tempo e custo e não é composto por questões que envolvem sintomas presentes em enfermidades físicas. Conclui-se que a aplicação sistemática do PHQ-2 poderia preceder e instrumentar os pedidos de interconsulta, de modo a favorecer a identificação de pacientes com transtorno depressivo no hospital geral
  • Data de criação/publicação: 2010
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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