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Terapia gênica com adenovírus carreando o gene da eritropoietina humana nas glândulas lacrimal e salivar para tratar o olho seco por cloreto de benzalcônio

Dias, Lara Cristina

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2019-11-21

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  • Title:
    Terapia gênica com adenovírus carreando o gene da eritropoietina humana nas glândulas lacrimal e salivar para tratar o olho seco por cloreto de benzalcônio
  • Author: Dias, Lara Cristina
  • Supervisor: Rocha, Eduardo Melani
  • Subjects: Glândula Lacrimal; Adenovírus; Vetor Viral; Córnea; Eritropoietina; Glândula Salivar; Salivary Gland; Lacrimal Gland; Adenovirus; Erythropoietin; Cornea; Viral Vector
  • Notes: Tese (Doutorado)
  • Description: A Inflamação, trauma e toxicidade da córnea podem levar ao retardo na cicatrização, perda de nervos, neovascularização, opacidade e deficiência visual. Embora muitas terapias tenham sido propostas, elas apresentam resultados modestos ou transitórios. A transferência de genes para glândulas exócrinas é uma estratégia a ser considerada devido ao potencial para tratar não apenas o tecido alvo, mas também os órgãos servidos por sua secreção, favorecidos por sua acessibilidade, sem necessitar de medicação periódica. Objetivo: Os objetivos deste trabalho foram: a) analisar as alterações da glândula lacrimal (GL) e da córnea induzidas por um adenovírus (Ad) que codifica o gene da eritropoietina humana (EPO) liberado para GL e b) avaliar essa estratégia em toxicidade da córnea de cloreto de benzalcônio (BAC). Métodos: Ratos Wistar machos foram divididos em cinco grupos: 1) controle na?ve, 2) BAC, 3) AdLTR2EF1?-hEPO na GL direita, 4) AdLTR2EF1?-hEPO GL direita + BAC e 5) AdLTR2EF1?-hEPO na glândula salivar direita (GS) + BAC. Os grupos AdLTR2EF1?-hEPO receberam a injeção do vírus (25 µl, 1010 partículas / ml) diretamente na GL ou GS direita. Os grupos BAC receberam colírio BAC 0,2% na córnea, duas vezes ao dia. Os tecidos foram colhidos no sétimo dia após a injeção. Os testes incluíram secreção lacrimal, detecção de RNAm de hEPO por qPCR, e H&E da GL e GS, imunofluorescência de GL para hEPO e ELISA da GL para citocinas pró inflamatórias. Resultados: o RNAm de hEPO estava presente na GL. A proteína EPO foi observada em células epiteliais ductais. BAC reduziu a secreção de lágrimas, mas esta redução foi evitada por AdLTR2EF1?-hEPO GL direita + BAC e AdLTR2EF1?- hEPO GS direita + BAC (p = 0,017). O TNF-? e a IL-1? aumentaram na GL quando exposto ao AdLTR2EF1?-hEPO (p = 0,0115 e p = 0,0397, respectivamente). Os epitélios da córnea eram mais finos no grupo tratado com BAC e AdLTR2EF1?- hEPO GL (p = 0,0159). O hematócrito aumentou apenas no grupo AdLTR2EF1?- hEPO GS direita (p = 0,01). Conclusões: A transfecção AdLTR2EF1?-hEPO de GL e GS induziu alterações locais e sistêmicas em ratos. É importante ressaltar que o AdLTR2EF1?-hEPO atenuou a redução tóxica mediada por BAC no fluxo lacrimal, sugerindo que a terapia gênica viral na GL pode servir como tratamento para doenças da córnea. No entanto, estudos futuros devem considerar o tropismo do vetor viral, a biodistribuição e produtos gênicos terapêuticos eficazes para doenças da superfície ocular.
  • DOI: 10.11606/T.17.2020.tde-12022020-175039
  • Publisher: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Creation Date: 2019-11-21
  • Format: Adobe PDF
  • Language: Portuguese

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