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Influência da intervenção cinesioterapêutica em tornozelo e pé na biomecânica da marcha de diabéticos neuropatas um ensaio clínico randomizado

Cristina Dallemole Sartor Isabel de Camargo Neves Sacco

2013

Localização: FM - Fac. Medicina    (W4.DB8 SP.USP FM-2 S26i 2013 )(Acessar)

  • Título:
    Influência da intervenção cinesioterapêutica em tornozelo e pé na biomecânica da marcha de diabéticos neuropatas um ensaio clínico randomizado
  • Autor: Cristina Dallemole Sartor
  • Isabel de Camargo Neves Sacco
  • Assuntos: NEUROPATIAS DIABÉTICAS (REABILITAÇÃO); BIOMECÂNICA; MARCHA (LOCOMOÇÃO); FISIOTERAPIA; TERAPIA POR EXERCÍCIO; ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO RANDOMIZADO; PÉ (FISIOPATOLOGIA); Ankle/Physiopathology; Biomechanics; Diabetic Neuropathies/Rehabilitation; Exercise Therapy; Foot/Physiopathology; Gait; Manipulações Musculoesqueléticas; Musculoskeletal Manipulations; Neuropatia Tibial/Reabilitação; Pé/Fisiopatologia; Physical Therapy Specialty; Randomized Controlled Trial; Terapia Por Exercício; Tibial Neuropathy/Rehabilitation; Tornozelo/Fisiopatologia
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Ciências da Reabilitação
  • Descrição: Este estudo mostra como o rolamento do pé de pacientes com polineuropatia diabética pode ser melhorado com exercícios para pés e tornozelos, visando a recuperação muscular e articular comprometidos pela doença. Um ensaio clínico randomizado, paralelo, com um braço de crossover, e avaliador cego, foi conduzido. Cinquenta e cinco pacientes com polineuropatia diabética foram randomizados e alocados para o grupo controle (n=29) e grupo intervenção (n=26). A intervenção foi aplicada por 12 semanas, 2 vezes por semana, por 40 a 60 minutos cada sessão. As variáveis primárias foram definidas como as que descrevem o rolamento do pé: pressão plantar em seis regiões plantares de interesse. As variáveis secundárias foram a cinética e cinemática de tornozelo no plano sagital, e as medidas clínicas da função de pés e tornozelo (teste de função muscular manual, testes funcionais), de sinais e sintomas da polineuropatia diabética, exame físico dos pés e teste de confiança e equilíbrio em atividades da marcha. Os efeitos de tempo (baseline e 12 semanas), de grupo (controle e intervenção) e de interação foram calculados por meio de ANOVAs casewise 2 fatores, e para as comparações intragrupo do grupo intervenção (baseline, 12 semanas e 24 semanas) foram usadas ANOVAs para medidas repetidas. As variáveis não paramétricas foram comparadas entre grupos por meio de testes de Mann-Whitney e entre os tempos de intervenção por meio do teste de Wilcoxon. Adotou-se um α de 5% para diferenças estatísticas e o coeficiente d de Cohen para descrição do tamanho do efeito da intervenção. Após 12 semanas de exercícios, observou-se mudanças positivas no rolamento do pé. Houve uma suavização do contato do calcanhar no apoio inicial, refletido pelo aumento do tempo do pico de pressão e da integral do pico de pressão.
    O médio-pé aumentou sua participação no rolamento observado pela diminuição da velocidade média do deslocamento do centro de pressão e aumento da integral do pico de pressão. O antepé lateral passou a realizar o apoio no solo antecipadamente em relação ao antepé medial, que previamente à intervenção aconteciam concomitantemente, e esse resultado foi evidenciado pela antecipação do tempo do pico de pressão em antepé lateral após a intervenção. A ação de hálux e dedos também aumentou (aumento de integral do pico de pressão e picos de pressão), em uma patologia marcada pela diminuição do contato do hálux e desenvolvimento de dedos em garra, que diminui o contato dos dedos com o solo. O grupo controle apresentou algumas pioras com relação à função muscular e parâmetros cinéticos e cinemáticos de tornozelo, enquanto que o grupo intervenção mostrou melhora na função de muitos grupos musculares, em testes funcionais e no pico de momento extensor na fase de aplainamento do pé. Apesar do protocolo de intervenção ter sido construído de modo a permitir que o paciente incorpore os exercícios na sua rotina diária, a aderência a este tipo de intervenção deve ser estudada, já que grande parte das variáveis retornaram ao baseline após o período de follow up. Ações preventivas são fundamentais para diminuir as complicações devastadoras da neuropatia diabética
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: 89 p.
  • Idioma: Português

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