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Raul Briquet e a modernização conservadora: crítica ao primeiro manual brasileiro sobre Psicologia Social

Araujo, Thiago Bloss De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2016-10-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Raul Briquet e a modernização conservadora: crítica ao primeiro manual brasileiro sobre Psicologia Social
  • Autor: Araujo, Thiago Bloss De
  • Orientador: Silva, Luis Guilherme Galeão da
  • Assuntos: Teoria Crítica; Cientificismo; Evolucionismo; História Da Psicologia; História Da Psicologia Social; Raul Briquet; Materialismo Histórico; Social Psychology History; Psychology History; Historical And Dialetical Materialism; Critical Theory; Cientificism
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Esta pesquisa, de cunho teórico e bibliográfico, teve por objetivo realizar uma análise crítica do livro Psicologia Social (1935) de Raul Briquet. A Psicologia Social brasileira encontra a sua origem nas teses de doutoramento defendidas nas Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia, tendo como um de seus principais pioneiros o médico Raul Carlos Briquet, que publicou o primeiro manual brasileiro sobre Psicologia Social em 1935. O método utilizado foi o materialismo histórico e dialético, a partir da análise das principais categorias e tendências presentes na estrutura e no conteúdo do livro. As mediações de sua obra residem tanto nas teorias com base no Positivismo e no Evolucionismo do século XIX - sobretudo nas idéias do Pensamento Social Brasileiro quanto nas concepções liberais defendidas pela elite brasileira da década de 1930, expressa através de importantes documentos tais como o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova e o Manifesto da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo (1933) que, dentre os signatários, estava Briquet. A análise crítica apresentou, primeiramente, um panorama geral da estrutura e conteúdo do livro, expondo em seguida suas principais categorias (indivíduo;sociedade; relação indivíduo-sociedade;ciência;educação;psicologia social) e tendências (cientificismo/organicismo; normatização; orientação programática para a ciência; evolucionismo/higienismo; aproximação à realidade cotidiana; crítica radical) segundo suas mediações internas e externas; para tanto, partiu das categorias de análise da dialética como mediação, contradição e totalidade. Deste modo, foi possível compreender o primeiro manual brasileiro sobre Psicologia Social sob duplo aspecto: primeiro, como um manual que respondia ao movimento de institucionalização da psicologia social como disciplina autônoma e estruturado a partir de uma bibliografia contemporânea às principais pesquisas da época; segundo, como resultado do amplo contexto histórico do entre-guerras, somado ao jogo de forças políticas que compuseram a Era Vargas a partir dos desdobramentos de sua política de conciliação de classes e da chamada modernização conservadora
  • DOI: 10.11606/D.47.2016.tde-08122016-122143
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2016-10-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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