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Efeitos da parede celular de levedura sobre a microbiota fecal de gatos saudáveis e naturalmente infectados pelo vírus da imunodeficiência felina

Oba, Patrícia Massae

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2018-02-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Efeitos da parede celular de levedura sobre a microbiota fecal de gatos saudáveis e naturalmente infectados pelo vírus da imunodeficiência felina
  • Autor: Oba, Patrícia Massae
  • Orientador: Brunetto, Marcio Antonio
  • Assuntos: Bactérias Intestinais; Nutrição; Prebiótico; Fiv; Felinos; Feline; Nutrition; Prebiotic; Intestinal Bacteria
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A parede celular de levedura (PCL) parece exercer importante papel na modulação da microbiota intestinal. Sua inclusão pode inibir a colonização por bactérias patogênicas e resultar em possíveis benefícios à saúde intestinal. O vírus da imunodeficiência felina (FIV) apresenta relativa disseminação ambiental e, frente ao crescente número de gatos domiciliados no Brasil, reconhecer alterações microbiológicas dos animais acometidos por este vírus é de grande importância. Neste sentido, o presente trabalho objetivou avaliar os efeitos da ingestão de PCL na composição da microbiota fecal de gatos saudáveis e de gatos com FIV pelo emprego da técnica de sequenciamento Illumina. Foram utilizados 19 gatos adultos, distribuídos em dois grupos experimentais: GS (10 animais saudáveis) e GI (9 animais infectados naturalmente pelo FIV); e duas dietas experimentais: D0 (dieta controle, sem adição de PCL) e D4 (dieta teste com adição de 0,4% de PCL), totalizando quatro tratamentos (GSD0, GSD4, GID0 e GID4), em delineamento inteiramente casualizado (DIC). Os resultados apresentaram como mais abundantes os filos Firmicutes e Actinobacteria; as ordens Clostridiales e Coriobacteriales; a família Veillonellaceae; e o gênero Megasphaera spp.. O GS apresentou menor concentração de Fusobacteria (p=0,0037), Clostridiales (p=0,0001) e Fusobacteriales (p=0,0330), maior de Coriobacteriales (p<0,0001), Collinsella spp. (p=0,0135) e Peptococcus spp. (p=0,0265) em comparação ao GI. O consumo da PCL reduziu a porcentagem de Bacteroidetes (p =0,0421) e Catenibacterium spp. (p=0,0252). No GS, o consumo da PCL aumentou a concentração de Actinobacteria (p<0,0001) e Bifidobacterium spp. (p=0,0420) e, diminuiu a de Firmicutes (p=0,0205), Aeromonadales (p=0,0027), Dialister spp. (p=0,0137), Megasphaera spp. (p=0,0005) e Anaerobiospirillum spp. (p=0,0084). No GI, o consumo de PCL aumentou Proteobacteria (p=0,0005), Lactobacillales (p=0,0095), Aeromonadales (p=0,0027), Streptococcus spp (p=0,008) e Anaerobiospirillum spp. (p=0,0084) e reduziu Bifidobacterium spp. (p=0,0420). Com relação aos coeficientes de digestibilidade aparente (CDA), o GI apresentou menor CDA da proteína bruta (p=0,0305) e extrativos não-nitrogenados (p=0,0078) e, maiores do extrato etéreo em hidrólise ácida (p<0,0001), em comparação ao GS. Não houve diferença na concentração de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) ou mesmo de ácido lático entre os tratamentos, grupos e doses. A modulação bacteriana exercida pelo consumo da PCL aparentemente é positiva, porém mais estudos se fazem necessários para fortalecer esta hipótese na espécie alvo e, principalmente, esclarecer as diferenças existentes em sua resposta entre gatos doentes e saudáveis.
  • DOI: 10.11606/T.10.2019.tde-31082018-090226
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2018-02-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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