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Ruy Cinatti e a representação do "outro": ambiguidades e contradições; Ruy Cinatti and the representation of the "other": ambiguities and contradictions

Góis, João Pedro

Via Atlântica; Vol. 25 No. 1 (2024): Colonialismo/orientalismo: figuras e figurações do Império em narrativas do passado e do presente; 127-159

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2024-04-30

Acesso online

  • Título:
    Ruy Cinatti e a representação do "outro": ambiguidades e contradições; Ruy Cinatti and the representation of the "other": ambiguities and contradictions
  • Autor: Góis, João Pedro
  • Assuntos: Colonialism; Identity; Otherness; Orientalism; Colonialismo; Identidade; Alteridade; Orientalismo
  • É parte de: Via Atlântica; Vol. 25 No. 1 (2024): Colonialismo/orientalismo: figuras e figurações do Império em narrativas do passado e do presente; 127-159
  • Descrição: The Portuguese poet, essayist, and man of science Ruy Cinatti (1915-1986) developed professional activity as a high official of the colonial administration and, although integrated in the official structure of the regime and subscribing to the narrative about Portugal’s historical mission to civilize and educate the indigenous peoples from the colonized territories, he has developed, in parallel, a fascination for Timor and its people. Cinatti defended, albeit within the colonial framework, a territorial development able to favor the growth of the Timorese without offending their cultural traditions. In this essay, we reflect on whether Cinatti, by discursively inaugurating a new relationship of otherness, could be, from an epistemological point of view, anticipating the theses of Orientalism, a doctrine that, in the following decades, would affirm that the perception of the Orient constitutes a stereotyped image of the Western man, constructed to justify an alleged ethical and civilizational superiority of Europeans and to legitimize colonial domination.
    O poeta, ensaísta e homem de ciência português Ruy Cinatti (1915-1986) desenvolveu atividade profissional como alto funcionário da administração colonial e, embora integrado na estrutura oficial do regime e subscrevendo a narrativa sobre a missão histórica de Portugal de civilizar e educar os povos indígenas dos territórios colonizados, desenvolveu, em paralelo, um fascínio pelas terras timorenses e pelas suas gentes. Cinatti defendia, ainda que dentro do quadro colonial, um desenvolvimento do território que favorecesse o crescimento dos timorenses sem ofender as suas tradições culturais. No presente ensaio, refletimos se Cinatti, ao inaugurar discursivamente uma nova relação de alteridade, não estaria, do ponto de vista epistemológico, antecipando as teses do orientalismo, doutrina que, nas décadas seguintes, afirmaria que a perceção do Oriente constitui uma imagem estereotipada do homem ocidental, construída para justificar uma alegada superioridade ética e civilizacional dos europeus e legitimar a dominação colonial.  
  • DOI: 10.11606/va.i1.199660
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/199660/204181
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2024-04-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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