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Interação materno-fetal: fatores antivirais e retrovírus endógenos na infecção por HIV-1

Pereira, Natalli Zanete

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Ciências Biomédicas 2018-11-05

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Interação materno-fetal: fatores antivirais e retrovírus endógenos na infecção por HIV-1
  • Autor: Pereira, Natalli Zanete
  • Orientador: Sato, Maria Notomi
  • Assuntos: Hiv-1; Imunidade Natural; Placenta; Retrovírus Endógenos Humanos; Endogenous Human Retroviruses Hiv-1; Natural Immunity
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A imunidade inata na interface materno-fetal é um dos mecanismos de proteção essenciais na resposta antiviral, sobretudo, na infecção por HIV-1. Neste trabalho, avaliamos a influência da infecção materna por HIV-1 na expressão de fatores antivirais, nas moléculas do complexo inflamassoma e de retrovírus endógenos (HERV), em células mononucleares (CMN) maternas, células do cordão umbilical (recém-natos, RN), colostro e no tecido placentário. Os resultados mostraram que no vilo das placentas de mães infectadas há um aumento na expressão de mRNA dos fatores antivirais, como IFN tipo I e III, DAMPs damage-associated molecular patterns e HERVs. Entretanto, na análise proteica, essas diferenças não se confirmam, indicando que o sistema imune inato é capaz de reconhecer o vírus, ou ainda, o dano causado pela infecção, mas controla a produção exacerbada da proteína. Sob estímulo de agonista de TLRs Toll-like receptor, em CMNs a expressão de HERVs não se altera entre RNs. Além disto, avaliando os níveis de ß-quimiocinas, CCL5 e CCL3, e de IFN-χ nos sobrenadantes das culturas de CMNs, a ativação por LPS foi capaz de diminuir a produção de CCL3 e CCL5 nas CMNs de mães infectadas por HIV em relação às mães controles, contudo o CL097 promoveu níveis similares às mães do grupo controle. Nos RNs, enquanto os níveis de CCL5 são inferiores aos de adultos, os níveis de CCL3 são semelhantes. Já o ligante TLR7/8 foi capaz de restaurar a secreção de IFN-α no grupo infectado por HIV-1. Além disso, no vilo das placentas das mães infectadas por HIV, há intensa modificação na expressão de mRNA dos fatores analisados, sejam antivirais, como IFN tipo I (IFN-α), tipo III (IFN-λ), fatores relacionados ao dano celular (DAMPs e seus receptores). Entre os DAMPs, um aumento da expressão de S100A9 e HMGB1 e seus receptores RAGE, TLR4 e TLR9 foi observado nos vilos de placentas de mães infectadas por HIV-1, contudo, os níveis séricos de HMGB1 estão diminuídos em mães infectadas e RN expostos. Quanto aos níveis séricos de citocinas, foram observados níveis reduzidos de HMGB1, IL-6 e IL-1ß nos RNs expostos, o que evidencia um controle do estado inflamatório na exposição ao HIV-1. Também observamos presença de níveis séricos de HERV-W, livre ou em exossomas, em ambos os grupos analisados. Já no colostro, não encontramos diferenças nas análises de fatores inflamatórios e HERVs indicando que, nesse compartimento, a infecção não altera os padrões de expressão desses alvos. A vigência do estado antiviral e a supressão do ambiente inflamatório podem equilibrar a resposta imune placentária, promovendo a homeostase para o desenvolvimento do feto e de proteção à infecção por HIV-1 nos neonatos.
  • DOI: 10.11606/T.42.2019.tde-29042019-134555
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Ciências Biomédicas
  • Data de criação/publicação: 2018-11-05
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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