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Zumbis e distopia os restos da colonialidade e as lutas de libertação

Diego Amaral Penha Miriam Debieux Rosa

Estudos e Pesquisas em Psicologia Rio de Janeiro v. 23, n. spe, p. 1291-1310, dez. 2023

Rio de Janeiro 2023

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (Periódico (AM= RMi/169) )(Acessar)

  • Título:
    Zumbis e distopia os restos da colonialidade e as lutas de libertação
  • Autor: Diego Amaral Penha
  • Miriam Debieux Rosa
  • Assuntos: ZUMBIS; COLONIALISMO; PÓS-COLONIALISMO; ESCRAVIDÃO; PSICANÁLISE
  • É parte de: Estudos e Pesquisas em Psicologia Rio de Janeiro v. 23, n. spe, p. 1291-1310, dez. 2023
  • Notas: Disponível em: https://doi.org/10.12957/epp.2023.80119. Acesso em: 14 mar. 2024
  • Descrição: Debatemos os rastros presentes na distopia de nossos laços sociais contemporâneos enquanto restos da colonialidade que sobrevivem em nossa cultura. Metodologicamente, recorremos a personagens do imaginário coletivo que interrogam o lugar do outro na cena social e na política. Compreendemos que os zumbis enquanto imagem mnêmica social trazem visibilidade às políticas de degradação do outro - sua dominação, seu extermínio, bem como da desmobilização política. A contextualização histórica e geográfica da origem e da construção desses personagens reforça a constatação da lógica colonizadora e escravagista ali presente, fundamentada nos modos de captura dos desejos, dos corpos e da vida dos sujeitos, culminando no efeito de obliteração das perspectivas de futuro. A figura do zumbi enquanto a lembrança encobridora do negro escravizado haitiano denuncia a desqualificação das lutas de libertação como nada mais que atos violentos de uma horda acéfala, bem como oferece a oportunidade de reinstituir a dignidade dos movimentos que visam à transformação social. Dentro de determinada perspectiva crítica, os zumbis passam a representar a imagem mnêmica social dos libertários que não cessam de lutar. Tornam-se a simbolização do impossível de governar; reagem ao destino certo da condição de mortos, recuperando a potência de construção de um comum na alteridade
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2023
  • Formato: p. 1291-1310 on-line.
  • Idioma: Português

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