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Contágio espacial resultante do risco de predação na seleção de sí­tios de oviposição por mosquito

Negrão, Débora Samira Gongora

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2019-08-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Contágio espacial resultante do risco de predação na seleção de sí­tios de oviposição por mosquito
  • Autor: Negrão, Débora Samira Gongora
  • Orientador: Schiesari, Luís César
  • Assuntos: Qualidade Da Mancha; Comunidades; Densidade De Predadores; Dependência Do Contexto; Identidade Do Predador; Múltiplos Predadores; Metacomunidades; Predator Identity; Patch Quality; Multiple Predators; Metacommunity; Density Of Predators; Context Dependence; Community
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A qualidade percebida pelos indivíduos de uma mancha de hábitat e, consequentemente, a dinâmica de colonização resultante da mancha, não depende apenas da sua qualidade individual percebida. Depende também, do contexto espacial onde a mancha se insere. Caso a qualidade percebida de uma mancha específica seja alterada pela qualidade das manchas que estão próximas, então, há contágio espacial. Já foi demonstrado que existe contágio na presença do predador (contágio negativo). Contudo, até o momento apenas uma pesquisa investigou sobre a extensão espacial do contágio negativo e não há pesquisas que tenham testado se o contágio espacial e a sua extensão são proporcionais ao risco de predação. Este trabalho integra um experimento de campo e um experimento de laboratório para verificar: a) se manchas com predadores são evitadas, b) se existe contágio negativo, c) e se a intensidade da evitação espacial e a extensão espacial do contágio são proporcionais ao risco de predação. O experimento de campo testou a seleção de sítio de oviposição por mosquitos do gênero Culex de forma a responder se havia evitação ao predador, contágio e, também, para reconhecer a extensão espacial do contágio em resposta a diferentes regimes de predação potenciais em refletir diferentes riscos de predação (controle, 1 libélula, 3 libélulas, 3 notonectídeos, 3 belostomatídeos e combinação de predadores, isto é, \'1 libélula + 1 notonectídeo + 1 belostomatídeo\'). No experimento de campo manchas aquáticas foram simuladas pela utilização de caixas plásticas (com água e nutrientes) instaladas ao longo de uma sequência de corpos d\'água. A unidade experimental equivaleu a um conjunto de cinco caixas dispostas em transecto linear. Entre as cinco caixas apenas uma recebeu predadores, a que ocupou a posição 0 m, e todas as demais foram posicionadas em diferentes distâncias em relação à caixa com predador: 1 m, 2 m, 4 m e 8 m. O experimento de laboratório quantificou o risco de predação dos mesmos regimes de predação testados no campo. O risco de predação foi representado pelo cálculo da probabilidade de morte das larvas de mosquitos depois de um período de 16 h de exposição aos predadores. O experimento de campo de seleção de sítio de oviposição indicou a existência de contágio negativo na mesma intensidade em resposta a \'3 libélulas\', \'3 notonectídeos\' e \'combinação de predadores\', mas os mosquitos não evitaram manchas com \'1 libélula\' e \'3 belostomatídeos\'. Não foi possível estimar a extensão do contágio espacial pelo fato de a maior parte dos modelos não lineares terem apresentado problemas de execução (modelos não lineares seriam necessários para identificar o ponto onde o contágio deixaria de existir). Por isso, a descrição das respostas dos mosquitos aos predadores foi feita utilizando um modelo linear. A intersecção entre a reta do controle e tratamentos de predação mostrou que o contágio deve se estender pelo menos entre 2 e 3 m. Identificou-se ampla variação no risco de predação quantificado em laboratório. O risco médio de morte foi maior para culicídeos expostos a \'3 belostomatídeos\', seguido da \'combinação de predadores\', \'3 libélulas\', \'1 libélula\', \'3 notonectídeos\' e o \'controle\'. Apesar de ter havido uma correlação positiva entre a intensidade da evitação espacial e o risco de predação tal correlação foi fraca. Principalmente porque \'3 belostomatídeos\' e \'1 libélula\' se desviaram do esperado. É possível que os belostomatídeos não tenham sido reconhecidos devido a algum tipo de camuflagem química e que apenas um indivíduo de libélula não tenha sido suficiente para gerar uma pista de predação que pudesse ser reconhecida pelos culicídeos. Portanto, este trabalho corrobora a existência do contágio negativo e indica que o risco de predação quantificado no laboratório não necessariamente repercutiu em respostas proporcionais de evitação ao predador e contágio negativo no experimento de campo
  • DOI: 10.11606/D.41.2020.tde-16102019-092230
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2019-08-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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