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Gênero, saúde materna e o paradoxo perinatal

Carmen Simone Grilo Diniz

Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano São Paulo v. 19, n. 2, p. 313-326, 2009

São Paulo 2009

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Gênero, saúde materna e o paradoxo perinatal
  • Autor: Carmen Simone Grilo Diniz
  • Assuntos: SAÚDE MATERNO-INFANTIL (ESTATÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS) -- BRASIL; MORTALIDADE MATERNA (ESTATÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS) -- BRASIL; PARTO (ASSISTÊNCIA MODELOS); SISTEMA UNIFICADO DE SAÚDE (MODELOS); SETOR PRIVADO (MODELOS); ASSISTÊNCIA À SAÚDE (MODELOS); SISTEMA DE SAÚDE (MODELOS COMPARAÇÃO); GÊNEROS (GRUPOS SOCIAIS) (ASPECTOS INSTITUCIONAIS); DIREITOS DA MULHER
  • É parte de: Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano São Paulo v. 19, n. 2, p. 313-326, 2009
  • Descrição: Nos últimos 20 anos, houve uma melhoria de praticamente todos os indicadores da saúde materna no Brasil, assim como grande ampliação do acesso aos serviços de saúde. Paradoxalmente, não há qualquer evidência de melhoria na mortalidade materna. Este texto tem como objetivo trazer elementos para a compreensão deste paradoxo, através do exame dos modelos típicos de assistência ao parto, no SUS e no setor privado. Analisaremos as propostas de mudança para uma assistência mais baseada em evidências sobre a segurança destes modelos, sua relação com os direitos das mulheres, e com os conflitos de interesse e resistências à mudança dos modelos. Examinamos os pressupostos de gênero que modulam a assistência e os vieses de gênero na pesquisa neste campo, expressos na superestimação dos benefícios da tecnologia, e na subestimação ou na negação dos desconfortos e efeitos adversos das intervenções. Crenças da cultura sexual não raro são tidas como explicações 'científicas' sobre o corpo, a parturição e a sexualidade, e se refletem na imposição de sofrimentos e riscos desnecessários, nas intervenções danosas à integridade genital, e na negação do direito a acompanhantes. Esta 'pessimização do parto' é instrumental para favorecer, por comparação, o modelo da cesárea de rotina. Por fim, discutimos como o uso da categoria gênero pode contribuir para promover direitos e mudanças institucionais, como no caso dos acompanhantes no parto
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: p. 313-326.
  • Idioma: Português

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