Ressonância magnética nuclear em materiais magnéticos diluídos aleatoriamente
ABCD PBi
Ressonância magnética nuclear em materiais magnéticos diluídos aleatoriamente
Autor:
Magon, Claudio Jose
Orientador:
Panepucci, Horacio Carlos
Assuntos:
Materiais Magnéticos Diluídos Aleatoriamente
;
Nmr
;
Ressonância Magnética Nuclear
;
Transição De Fase Magnética
;
Magnetic Phase Transitions
;
Nuclear Magnetic Resonance
;
Randomly Diluted Magnetic Materials
Notas:
Tese (Doutorado)
Descrição:
A
dependência com
a
temperatura dos tempos de relaxação nuclear e da forma da linha de ressonância dos núcleos F0, nos antiferromagnetos diluidos Fex Zn1-x F2 e Mnx Zn1-x F2, foram estudados na faixa TN≤T≤300K. Os tempos de relaxação spin, rede (1/T1) dos núcleos F0, os quais não estão acoplados aos spins Fe (ou Mn) através da interação hiperfina transferida, foram medidos e calculados teoricamente em função da concentração x. Os resultados teóricos apresentam uma boa concordância com os dados experimentais para concentrações na faixa 0.1≤x≤0.8.
A
dependência com
a
temperatura de 1/T1, para TN<T≤300K foi entendido qualitativamente em ambos sistemas. Os resultados obtidos para 1/T1, em temperaturas próximas de TN foram utilizados para estudar os \"Efeitos de Campo Aleatório\" no comportamento crítico do Mn.65Zn.35 F2 com o campo aplicado paralelamente e perperdicularmente ao eixo fácil (C). Encontrou-se neste caso, que
a
temperatura de transição TN decresce substancialmente com o aumento da intensidade do campo somente quando H0 || C. Os resultados experimentais obtidos estão de acordo com as teorias do Efeito de Campos Aleatórios em antiferromagnetos anisotrópicos diluídos. A divergência crítica do segundo momento da linha de ressonância não homogeneamente alargada do F0 foi estudada acima de TN. Os resultados experimentais concordam com os cálculos de Heller para o alargamento não homogêneo causado por Efeitos de Campos Aleatórios. Observou-se que a forma da linha se altera na região crítica. Longe de TN ela é Gaussiana e para t≤10-2 ela mostra uma tendência a se tornar Lorentziana. Abaixo de TN a sua meia largura aumenta, seguindo qualitativamente o aumento da magnetização das sub-redes.
DOI:
10.11606/T.54.1985.tde-22082007-143351
Editor:
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Física e Química de São Carlos
Data de criação/publicação:
1985-12-27
Formato:
Adobe PDF
Idioma:
Português
Disponível na Biblioteca:
IFSC - Inst. Física de São Carlos (Te709 )