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Teste anti-HIV entre homens que fazem sexo com homens em São Paulo busca espontânea rotineira e episódica

Bruna Robba Lara Redoschi Vera Silvia Facciolla Paiva; Manoel Carlos Sampaio de Almeida Ribeiro

2016

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (https://doi.org/10.11606/T.6.2016.tde-29032016-144517 )(Acessar)

  • Título:
    Teste anti-HIV entre homens que fazem sexo com homens em São Paulo busca espontânea rotineira e episódica
  • Autor: Bruna Robba Lara Redoschi
  • Vera Silvia Facciolla Paiva; Manoel Carlos Sampaio de Almeida Ribeiro
  • Assuntos: HIV; SORODIAGNÓSTICO DA AIDS; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA; DIREITOS HUMANOS; DISCRIMINAÇÃO SOCIAL; SEXUALIDADE; ORIENTAÇÃO SEXUAL; HOMOSSEXUALIDADE; SERVIÇOS DE SAÚDE
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução No contexto da valorização crescente do teste anti-HIV como estratégia de prevenção programática, a promoção do teste anti-HIV como estratégia de prevenção entre homens que fazem sexo com homens (HSH) é fundamental. Objetivo - Analisar os fatores associados tanto ao uso rotineiro como episódico do teste anti-HIV. Métodos - Os participantes foram 946 HSH entrevistados pelo Projeto SampaCentro em locais de sociabilidade HSH da região central de São Paulo entre novembro de 2011 e janeiro de 2012, nunca testados ou que procuraram o teste espontaneamente. A metodologia de amostragem foi a time-space-sampling e foram utilizados protocolos do Stata 12.0 para análise de amostras complexas. Os homens que se testaram por rotina ou episodicamente foram comparados aos nunca testados. As variáveis analisadas nos dois modelos de regressão de Poisson foram divididas em três níveis: características sociodemográficas (primeiro nível); socialização na comunidade gay e exposição da orientação sexual, discriminação e opiniões e atitudes em relação ao HIV/Aids e ao teste (segundo nível); percepção de risco, estratégias de prevenção e práticas e parcerias sexuais (terceiro nível). Resultados Os homens que se testaram rotineiramente eram mais velhos e moradores no Centro de SP. Além disso, tinham exposto a orientação sexual para profissional de saúde, sido discriminados em serviços de saúde mas não por amigos e/ou vizinhos (em razão da sexualidade) e não mencionaram medo do resultado do teste como motivo para HSH não se testarem. Também tinham maior probabilidade de conhecer pessoa soropositiva e de ter parcerias estáveis sem sexo anal desprotegido nas casuais (comparado a ter apenas parcerias casuais protegidas).
    Os homens que se testaram episodicamente eram mais velhos, residentes do Centro de SP, não moravam com parentes, expuseram sua orientação sexual para profissional de saúde, não reportaram medo do resultado do teste como barreira, conheciam pessoa soropositiva e mencionaram parceria estável sem sexo desprotegido com parceiro casual ou então sexo desprotegido em parcerias casuais (comparado a ter apenas parcerias casuais protegidas). Conclusões Os mais jovens, os que moram fora do centro de São Paulo, e os que expões menos sua orientação sexual são os segmentos que menos se testam rotineira ou episodicamente. Assim, dependem de ações para que seu direito seja protegido e assegurado. A estigmatização e a discriminação da homossexualidade deve ser combatida para que não impeça o acesso ao teste e a outros serviços de saúde. Disseminar informações e socializar os mais jovens para o diálogo sobre as estratégias de prevenção biomédicas e estratégias comunitárias de prevenção é necessário. Para ampliar o acesso e qualidade da testagem como recurso fundamental de programas de prevenção permanece o desafio de sustentar o debate sobre sexualidade e prevenção a cada geração, assim como nos programas de formação de educadores e de profissionais de saúde de todas as áreas.
  • Data de criação/publicação: 2016
  • Formato: 136 p.
  • Idioma: Português

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