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A língua espraiada responsabilidade subjetiva na formação de professores

Claudia Rosa Riolfi

2015

Localização: FE - Faculdade de Educação    (T 375.136.9 R585L )(Acessar)

  • Título:
    A língua espraiada responsabilidade subjetiva na formação de professores
  • Autor: Claudia Rosa Riolfi
  • Assuntos: LÍNGUA PORTUGUESA (ENSINO); FORMAÇÃO DE PROFESSORES; PSICANÁLISE; ESCRITA; Ensino De Língua Portuguesa; Escrita; Formação De Professores; Portuguese Language Teaching; Psicanálise; Psychoanalysis; Responsabilidade; Responsibility; Teaching Training; Writing
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: Este trabalho busca cernir os modos divergentes de utilizar a Língua Portuguesa que não parecem poder ser descritos pela mera aplicação das categorias de análise já consagradas na gramática e na linguística. Argumenta que os referidos modos desviantes se originam na dificuldade de metaforização típica dos habitantes das sociedades em que ainda não foram encontradas maneiras de educar que levem em conta a falência da lógica cartesiana. Para nomear este fenômeno, criamos o conceito de Língua Espraiada, um modo peculiar de utilização da língua materna caracterizado pela predominância da proliferação dos sentidos que é típico da metonímia em detrimento da sua estabilização em uma metáfora compartilhada socialmente. Por meio da análise de textos, ou de versões de textos, mostramos que a Língua Espraiada surge na produção de falantes que não administram a própria divisão subjetiva. Como consequência, são vítimas de um curto-circuito que os deixa em uma posição de impotência com relação à vontade de dizer. Ficam sem os meios para realizar as operações discursivas com e sobre a linguagem, vindo a produzir textos estilhaçados, incongruentes, sem ancoragem no corpo próprio. Como saída para este fenômeno, propomos trabalhar a partir de uma possível aplicação do princípio de responsabilidade subjetiva (em gestação na psicanálise contemporânea), para o contexto específico da formação de professores de Língua Portuguesa. Demonstramos a necessidade de: 1) Preservação do ensino da Língua
    Portuguesa para as novas gerações; 2) Implicação pessoal na realização das ações necessárias para esta continuidade; 3) Planejamento de alternativas viáveis para a execução do trabalho pedagógico; 4) Esvaziamento da importância dada ao olhar social, que condena o amor do professor por seu trabalho; e 5) Eventualmente, devotar-se ao objeto pelo qual, amorosamente, se responsabilizou. Concluímos que a fronteira entre o fracasso e o sucesso da tarefa do professor de Língua Portuguesa é a eleição de um objeto específico como sendo alvo de sua responsabilidade subjetiva: garantir o ensino da Língua Portuguesa, evitando o advento da Língua Espraiada
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: 245 p.
  • Idioma: Português

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