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Conseqüências do trauma crânio-encefálico para o cuidador familiar

Edilene Curvelo Hora Regina Márcia Cardoso de Sousa

2002

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (T2146 )(Acessar)

  • Título:
    Conseqüências do trauma crânio-encefálico para o cuidador familiar
  • Autor: Edilene Curvelo Hora
  • Regina Márcia Cardoso de Sousa
  • Assuntos: CUIDADORES; ENFERMAGEM DA FAMÍLIA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de campo, prospectivo e com abordagem quantitativa sobre as Conseqüências do Trauma Crânio-Encefálico (TCE) para o cuidador familiar, a partir de seis meses após o evento traumático. A casuística do estudo foi constituída de 50 cuidadores familiares principais e 50 vítimas de TCE entrevistados no Ambulatório de Trauma de Crânio do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo , no período de junho a dezembro de 2001. Os resultados evidenciaram que os cuidadores tinham idade média de 44,90 anos, a maioria era do sexo feminino (88%), solteira (68%), mãe da vítima (50%), religião católica (58%), ensino fundamental incompleto (60%) estavam antes do trauma sem ocupação remunerada (36%) ou com ocupação manual não especializada (32%). As vítimas tinha idade média de 30,60 anos e tempo de trauma médio de 4,42 anos. Na maioria, eram do sexo masculino (90%), casadas ou amasiadas (60%), tinham como causa externa os acidentes de transporte (74%) e apresentavam incapacidade grave no período pós-trauma (56%). Na visão do cuidador a vítima ficou mais agressiva, ansiosa, dependente, deprimida, irritada, esquecida, com temperamento mais explosivo após o trauma, além de mais egocêntrica, impulsiva, com maior inadequação social e oscilação de humor. Os seis primeiros comportamentos citados apresentaram maior alteração em relação aos demais, afetando mais negativamente o cuidador. Os papéis socias
    desempenhados pelo cuidador que mais sofreram interrupção em razão do trauma foram: amigo(40%) , amador/passatempo (36%), membro da família (30%) e trabalhador (26%). O papel de cuidador foi o mais alterado devido ao trauma (76%). Por intermédio do Inventário de Depressão de Beck, foi detectado estado depressivo em 30% dos cuidadores. Não houve associação entre mudança de papéis sociais e as variáveis: ) condição da vítima após TCE, importância dos papéis sociais para o cuidador, assim como entre estado depressivo do cuidador e condição da vítima. Relações também não foram observadas entre o tempo do trauma e o estado de depressão e a intensidade que os comportamentos afetavam o cuidador. Todos os resultados apontaram conseqüências negativas e importantes para o cuidador familiar pricipal das vítimas de TCE
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 71 p anexos.
  • Idioma: Português

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