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Infecção pelo vírus da hepatite B, HIV e cobertura vacinal em profissionais do sexo feminino em Teresina - PI

Magalhães, Rosilane De Lima Brito

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2013-11-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Infecção pelo vírus da hepatite B, HIV e cobertura vacinal em profissionais do sexo feminino em Teresina - PI
  • Autor: Magalhães, Rosilane De Lima Brito
  • Orientador: Gir, Elucir
  • Assuntos: Fatores De Risco; Vacina; Profissionais Do Sexo; Mulher; Hiv/Aids; Hepatite B; Hepatitis B; Riskfatores; Sex Workers; Vaccine; Woman
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A aids e hepatites virais constituem problemas de saúde pública mundial. As prevalências são mais elevadas em populações de maior vulnerabilidade, como as profissionais do sexo. OBJETIVO: analisar a prevalência da infecção pelo HIV e HBsAg em profissionais do sexo feminino e aspectos sociais, comportamentais, estado vacinal contra hepatite B e resposta vacinal. METODOLOGIA: trata-se de um estudo transversal que contemplou uma parte descritiva e outra interventiva, realizado no período de março de 2012 a março de 2013. Foram entrevistadas 402 mulheres profissionais do sexo, que foram incluídas pela técnica de \"bola de neve\" (snowballtechnique). Amostras de sangue foram coletadas para detecção de anti-HIV e marcadores sorológicos da hepatite B (HBsAg e anti-HBs). As mulheres com resultados sorológicos reagentes foram encaminhadas para um Serviço de Referência. Após levantamento do estado vacinal contra Hepatite B, as mulheres foram vacinadas conforme aceitação e necessidade; a resposta vacinal foi investigada 30 dias após cada dose de vacina recebida. Todos os preceitos éticos foram respeitados. Os dados foram avaliados por meio de estatística descritiva. Para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, os dados foram submetidos ao Teste Exato de Fisher e valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. RESULTADOS: a idade das participantes variou de 18 e 64 anos; a maioria das mulheres, ou seja, 255 (63,4%) referiram não ter um companheiro; evidenciou-se baixo nível de instrução, sendo que 270 (67,16%) possuíam de 3 a 6 anos de estudos e 47 (11,7%) eram analfabetas. Para buscar auxílio à saúde, essas mulheres afirmaram que utilizavam o Serviço de Urgência como a principal estratégia de acesso. Foram identificados nove (2,3%) casos de HIV e dois (0,5%) casos de infecção pelo HBsAg, entre as 380 (94,5%) que concordaram em realizar a coleta. Do total de 315 mulheres aptas para receber a vacina, 91 completaram as três doses de vacina; deste modo, foi possível avaliar resposta vacinal em 57 mulheres; desse total, 56 mulheres apresentaram títulos protetores maiores que 10 UI/ml. O principal motivo para a não adesão as três doses de vacina contra Hepatite B foi o não comparecimento na data agendada. CONCLUSÃO: profissionais do sexo têm maior vulnerabilidade ao HIV quando comparado com a prevalência de 0,33% em gestantes de Teresina (PI) no ano de 2011. Quanto à prevalência ao vírus da Hepatite B, foi considerada baixa para essa infecção. Portanto, o reconhecimento das áreas de prostituição do município de atuação, e uma assistência integral por meio de programas de saúde poderão ser impactantes na redução e controle de doenças verticais; controle de doenças crônicas; reduzir complicações e refletir na melhoria da qualidade de vida da população
  • DOI: 10.11606/T.22.2013.tde-07012014-114044
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2013-11-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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