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Resistência à bacteriose causada por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae em maracujá amarelo via expressão da proteína heteróloga atacina A

Castro, Adriano Pereira De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2005-05-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Resistência à bacteriose causada por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae em maracujá amarelo via expressão da proteína heteróloga atacina A
  • Autor: Castro, Adriano Pereira De
  • Orientador: Vieira, Maria Lucia Carneiro
  • Assuntos: Bactérias Fitopatogênicas; Expressão Gênica; Mancha Bacteriana; Maracujá Amarelo; Proteína; Resistência Genética Vegetal
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O Brasil é o principal produtor de maracujá amarelo (Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg.). A fruta é consumida in natura ou destinada à industrialização de suco. Preferencialmente, o mercado europeu adquire o suco concentrado. Contudo, a expansão da cultura é limitada pela falta de recursos técnico- científicos para superar problemas fitossanitários. Uma das principais doenças , a bacteriose provocada por Xanthomonas axopodis pv. passiflorae, é caracterizada pelo aparecimento de lesões nas folhas e frutos. Em condições de ataque severo, há grande desfolha, redução da frutificação, podendo ocorrer morte das plantas. Procedimentos de seleção genética do maracujazeiro têm sido conduzidos no Brasil visando à obtenção de variedades mais produtivas e resistentes, mas os resultados são modestos e, além disso, não há fonte de resistência ou tolerância à X. axonopodis pv. passiflorae bem caracterizada na espécie comercial. A idéia básica que fundamenta esta tese é trazer para a planta, via transgenia, uma proteína do sistema imunológico de certos insetos com função antibacteriana, a atacina. Esta proteína tem ação contra o grupo das Gram-negativas, dentre elas Xanthomonas axonopodis. O vetor de transformação pCambia, carregando o cassete de expressão contendo o gene da atacima A(attA) e o gene bar, que confere resistência a fosfinotricina , ambosdirigidos pelo promotor 35 S, foi usado em ensaios de transformação por biobalística. Cerca de 6000 explantes foliares da variedade FB-100 foram bombardeados e cultivados em meio seletivo com fosfinotricina (0,1 mg.L-1). Oitenta plantas foram recuperadas in vitro, das quais 50 amplificaram, por PCR , um fragmento (500 pb) do gene attA. A confirmação molecular foi feita por Southern blot, sendo que oito plantas mostraram integração do transgene. A taxa de transformação foi de 1,5%. Bioensaios das plantas transgênicas e de suas matrizes contra X. axonopolis pv. passiflorae mostraram que a atacina A foi capaz de reduzir os sintomas da doença. A redução da área de lesão variou entre os transformantes. Em paralelo, estudos sobre a resposta de três populações de maracujá ao herbicida Finale, cujo princípio ativo é o glufosianto de amônio, foram conduzidos visando esclarecer sobre o uso deste herbicida em condições de campo e, também, para a seleção in vivo de transgênicos putativos.
  • DOI: 10.11606/T.11.2020.tde-20200111-154949
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2005-05-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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