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Entre doçura da alma e a corrupção da carne: as representações da morte na Dinastia de Avis (Portugal - Século XV)

Sousa, Beatriz Nogueira De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2019-06-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Entre doçura da alma e a corrupção da carne: as representações da morte na Dinastia de Avis (Portugal - Século XV)
  • Autor: Sousa, Beatriz Nogueira De
  • Orientador: Nogueira, Carlos Roberto Figueiredo
  • Assuntos: Dinastia De Avis; História Medieval; Portugal; Representações Da Morte; Avis Dynasty; Medieval History; Representations Of Death
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: A Dinastia de Avis organizou, desde seus primórdios, um discurso legitimador baseado na ideia de família exemplar, essencial para assegurar o direito de sua linhagem ao trono. Este discurso foi baseado em uma série de suportes, como obras moralizantes e narrativas cronísticas. Nossa pesquisa volta-se para as representações da morte. Os estudos sobre a morte no período medieval geralmente se restrigem a uma abordagem meramente religiosa, voltada apenas para a salvação da alma. Entretanto, verificamos que as práticas mortuárias das monarquias estão inseridas não só em uma perspectiva religiosa, mas também em uma lógica de poder e memória. Desse modo, investigamos nesse trabalho de que maneira a Dinastia de Avis, fruto do processo político oriundo da crise sucessória de 1383, mobiliza um Ideário Fúnebre em prol da perpetuação de sua memória, enquanto mecanismo de legitimação dinástica. Para isso, analisamos os testamentos, cerimoniais fúnebres descritos nas crônicas oficiais e outros documentos, referentes aos reis D. João I, D. Duarte, D. Afonso V e D. João II, como, por exemplo, o Leal Conselheiro e o Esquema de sermão feito por D. Duarte para pregação nas exéquias de seu pai. Por intermédio de uma análise comparativa, confirmamos nossa hipótese de que há o planejamento de um Ideário Fúnebre pelos quatro primeiros reis da dinastia, por meio da organização de uma memória litúrgica mortuária.
  • DOI: 10.11606/D.8.2019.tde-03092019-152312
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2019-06-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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