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The crystal forest: on the ontology of Amazonian spirits; A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos

Castro, Eduardo Viveiros De

Cadernos de Campo (São Paulo - 1991); v. 15 n. 14-15 (2006); 319-338

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2006-03-30

Acesso online

  • Título:
    The crystal forest: on the ontology of Amazonian spirits; A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos
  • Autor: Castro, Eduardo Viveiros De
  • Assuntos: Yanomami. Ontology. Spirits. Cosmology. Shamanism. Light
  • É parte de: Cadernos de Campo (São Paulo - 1991); v. 15 n. 14-15 (2006); 319-338
  • Descrição: This article is a reflection on theontology of spirits in the indigenous Amazon re-gion. A narrative by David Kopenawa (yanomamithinker and political leader) about the xapiripë (ani-mal ancestors or shamanic spirits that interact withtheir shamans) is the central inspiration for a broad-er discussion on the cosmology and shamanism inthe Amazon region. In this discussion the amazonicconcept of “spirits” do not define a specific classor type of being, but rather a disjunctive synthe-sis between the human and the non-human. Thetheme of the characteristic intense light associatedwith spirits is interpreted as a non-representativeemphasis in the view of the perception and knowl-edge model in indigenous cultures in the Ameri-can continent. Kopenawa states that the Yanomamishamans know that their forest belongs to xapiripëand it is formed by “mirrors”, that is, bright crystals.Therefore the crystal forest does not reflect or pro-duces images, but rather glares, shines and radiates.
    O artigo propõe uma reflexão sobre aontologia dos espíritos na Amazônia indígena. Umanarrativa de Davi Kopenawa (pensador e líder políticoyanomami) sobre os xapiripë (ancestrais animais ou es-píritos xamânicos que interagem com os xamãs de seupovo) é tomada como inspiração central para uma dis-cussão mais ampla sobre cosmologia e xamanismo naAmazônia. Nesta discussão, os conceitos amazônicossobre os “espíritos” não apontam para uma classe ougênero de seres, mas para uma síntese disjuntiva entreo humano e o não-humano. O tema da intensidadeluminosa característica dos espíritos é interpretado emtermos de uma ênfase não-representacional na visãocomo modelo da percepção e do conhecimento nasculturas ameríndias. Kopenawa afirma que os xamãsdos Yanomami sabem que sua floresta pertence ao xa-piripë e é feita de seus “espelhos”, isto é, cristais bri-lhantes. A floresta de cristal, portanto, não reflete oureproduz imagens, mas ofusca, refulge e resplandece.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/50120/55708
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2006-03-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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