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Quantificação das mudanças no encéfalo causadas pela Esclerose Múltipla usando ressonância magnética quantitativa

Antonio Carlos dos Santos

2008

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Santos, Antonio Carlos dos )(Acessar)

  • Título:
    Quantificação das mudanças no encéfalo causadas pela Esclerose Múltipla usando ressonância magnética quantitativa
  • Autor: Antonio Carlos dos Santos
  • Assuntos: DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL; RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: Embasamento: A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune restrita ao sistema nervoso central, de causa desconhecida, geneticamente determinada, mas com modulação ambiental. Seu curso clínico é extremamente variável e imprevisível, com alguns pacientes evoluindo sem déficits significativos em 20 anos e outros restritos à cadeira de rodas em oito a dez anos. Sua histopatologia é caracterizada por múltiplas placas de desmielinização, comumente com alguns milímetros, mas podendo atingir vários centímetros, associado com lesões microscópicas com distribuição mais difusa, dispersas pela substância branca aparentemente normal (SBAN) à macroscopia e aos métodos de imagem. Apesar de não haver um marcador biológico para a doença, a imagem por ressonância magnética (IRM) se tornou o método de eleição para a confirmação do diagnóstico clínico. No entanto, apesar da alta sensibilidade para as lesões macroscópicas, a IRM, apenas com seqüências convencionais, possui uma baixa especificidade para as lesões macroscópicas e baixa sensibilidade para as lesões microscópicas na SBAN. Porém, utilizando técnicas quantitativas de RM (qRM), é possível contornar estas limitações. Dentre as técnicas de qRM, algumas já têm substratos biológicos bem conhecidos, como a quantificação do volume de lesões visíveis em imagens PD-T2 ou em TI, como indicadores da carga de doença, o número de lesões com realce pelo gadolínio como marcador das lesões em fase inflamatória, o cálculo de
    atrofia como indicador da perda tecidual, a razão de transferência de magnetização (MTR) como indicador da lesão mielínica e a redução do N-acetil-aspartato (NAA), detectado pela espectroscopia, como marcador da disfunção metabólica axonal. Objetivo: estudar com técnicas qRM um grupo de pacientes portadores de EM clinicamente defmida, com subgrupos de pacientes com doença na fase inicial e na progressiva, buscando contribuir para o entendimento da fisiopatologia da doença e quantificar o processo de lesão do encéfalo. Casufstica e Método: Nós estudamos 20 controles normais e 58 pacientes, sendo 41 na fase recorrente remitente (RR), 12 na fase secundariamente progressiva (SP) e cinco primariamente progressiva (PP). Pacientes e controles foram extensivamente avaliados clinicamente e tiveram seu déficit neurológico quantificado pela Escala expandida de desabilidade (EDSS) de Kurtzke. Todos foram submetidos a exame de RM em um equipamento de 1.5 Tesla, com protocolo idêntico, que incluiu seqüências PD-T2, TI pré e pós-gadolínio, seqüências para cálculo de MTR, relaxometria e espectroscopia de prótons. Resultados: Embora o volume de lesões em TI e T2 não tenha sido significativamente diferente entre os subgrupos de pacientes, o número de lesões, bem como sua destrutividade, medida pela relaxometria e MTR foi discriminante. A quantificação do T2 e o MTR tarrtbém diferenciaram a SBAN e a substância cinzenta aparentemente normal (SCAN). A redução do
    NAA foi detectada mesmo em pacientes com baixa disfunção (EDSS '
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: 131 p. anexos.
  • Idioma: Português

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