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O espaço de vida do agente de segurança penitenciária no cárcere: entre gaiolas, ratoeiras e aquários

Lourenço, Arlindo Da Silva

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2010-04-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O espaço de vida do agente de segurança penitenciária no cárcere: entre gaiolas, ratoeiras e aquários
  • Autor: Lourenço, Arlindo Da Silva
  • Orientador: Paiva, Geraldo Jose de
  • Assuntos: Agentes Penitenciários; Condições De Trabalho; Kurt Lewin (1890-1947); Políticas Públicas; Psicologia Da Prisão; Kurt Lewin(1890-1947); Prison Psychology; Public Policies; Working Conditions
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O objetivo da pesquisa foi estudar a psicologia dos Agentes de Segurança Penitenciária (ASPs), como integrantes de um grupo profissional no exercício de sua função no interior do cárcere. O referencial teórico foi a Teoria de Campo de Kurt LEWIN, com destaque para os conceitos de espaço de vida, pessoa e ambiente, regiões, barreiras, locomoção e tempo. O objeto de estudo foi 27 ASPs de duas Penitenciárias masculinas do Estado de São Paulo. Esses agentes foram observados em três situações de trabalho, especialmente nas portarias e nas gaiolas das penitenciárias, durante 120 horas, ou dez plantões. As observações, de matiz etnográfico, que incluíram ações, gestos, palavras e ambiente físico, foram registradas em cadernos de campo. A análise das observações foi realizada mediante a leitura dos conceitos lewinianos, subsidiada por outros estudos das prisões e das relações grupais no interior do cárcere. A sistematização das análises permitiu inferir que: i) o ambiente das prisões não é apenas perigoso e insalubre, como também lugar de trabalho precarizado e pauperizado; ii) as pessoas dos ASPs ressentem-se da condição inadequada de trabalho, mas poucos conseguem, no sentido da transformação do ambiente; iii) as más condições de trabalho levam à precarização da própria existência pessoal dos ASPs; iv) o ambiente da prisão leva à vitimização das pessoas, sejam funcionários ou presos. Os resultados foram discutidos à luz dos conceitos enunciados, que permitiram esclarecer, do ponto de vista psicossocial, o exercício da função do ASP como identidade profissional paradoxal: ora agente repressor, ora agente ressocializador. Essa ambiguidade característica resulta de uma situação de equilíbrio precário entre regiões de valências opostas e entre forças de natureza diversa, além de ser resultante da interação com o ambiente, que inclui o grupo dos ASPs e o grupo dos presos
  • DOI: 10.11606/T.47.2010.tde-20072010-153506
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2010-04-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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