skip to main content
Tipo de recurso Mostra resultados com: Mostra resultados com: Índice

Homicídios no município de São Paulo perfil e subsídios para um sistema de vigilância epidemiológica

Vilma Pinheiro Gawryszewski Maria Helena Prado de Mello Jorge

2002

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (https://doi.org/10.11606/T.6.2002.tde-18112020-133954 )(Acessar)

  • Título:
    Homicídios no município de São Paulo perfil e subsídios para um sistema de vigilância epidemiológica
  • Autor: Vilma Pinheiro Gawryszewski
  • Maria Helena Prado de Mello Jorge
  • Assuntos: HOMICÍDIO; VIOLÊNCIA; VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA; ATESTADO DE ÓBITO; ARMA DE FOGO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Objetivos: Estudar o perfil de mortalidade por homicídios no Município de São Paulo, com ênfase na integração de informações providas de várias fontes e fornecer subsídios para uma proposta de vigilância epidemiológica. Material e método: Dividido em três etapas: 1) Estudo do universo dos óbitos por homicídios ocorridos no Município de São Paulo, no ano de 2000, a partir das Declarações de Óbitos (DOs); 2) Integração das informações constantes nas DOs, Boletins de Ocorrência Policial (BOs) e Laudos de Necropsia, para os meses de abril a junho de 2000; 3) Estudos das Informações dos inquéritos policiais encerrados, investigados na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa(DHPP). Resultados: O coeficiente de mortalidade por homicídios, no ano de 2000, foi 57,3/100.000. O sexo masculino contribuiu com 92,5% do total e o sexo feminino com 7,5% com taxas de 111,1/100.000 para os homens e 8,2/100.000, para as mulheres. O coeficiente para o sexo masculino é 1.259% vezes o feminino. A idades de 15 a 29 anos concentraram 61,4% do total dessas mortes, exibindo também as maiores taxas. As idades que apresentam maior freqüência, para ambos os sexos, foi entre 20 a 24 anos. Para o sexo masculino, nesta faixa, o coeficiente chega a 286,4/100.000. As armas de fogo responderam por 90,1% das mortes. O álcool foi a substância psicoativa mais utilizada entre as vítimas que tiveram o exame toxicológico realizado no IML (positivo em 38,3 dos exames solicitados).
    Entre a motivação encontrada a partir do estudo dos inquéritos policiais encerrados os crimes relacionados ao uso e tráfico de drogas chegam a 41,0%. Os conflitos respondem por 12,0%. Os dados apontam a profunda desigualdade na distribuição espacial do risco para mortes por homicídios, com as maiores taxas sendo observadas nos distritos periféricos, com indicadores sócio-econômicos desfavoráveis. Conclusões: O modelo proposto para vigilância epidemiológica dos homicídios, um sistema ativo que integra informações das Declarações de Óbitos, Boletins de Ocorrência Policial e Laudo de Necropsia, ampliou o número de variáveis estudadas agregando maior qualidade, permitindo, portanto, conhecer melhor, as características das vítimas e das circunstância que cercaram os eventos.
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 166 p.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.