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A constituição dos modos de perceber a loucura por alunos e egresses do Curso de Graduação em Enfermagem um estudo com enfoque da fenomenologia social

Silvana Chorratt Cavalheri Míriam Aparecida Barbosa Merighi

2003

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (T2356 )(Acessar)

  • Título:
    A constituição dos modos de perceber a loucura por alunos e egresses do Curso de Graduação em Enfermagem um estudo com enfoque da fenomenologia social
  • Autor: Silvana Chorratt Cavalheri
  • Míriam Aparecida Barbosa Merighi
  • Assuntos: ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA; SAÚDE MENTAL; ENSINO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este estudo teve por objetivo conhecer como foi constituída a percepção que os alunos de graduação e egressos de uma Escola de Enfermagem têm sobre o doente mental e, compreender de que forma o ensino de enfermagem psiquiátrica repercute nesse processo. Para tanto, foi usado o método qualitativo com enfoque na Fenomenologia Social e, como recurso de desvelamento da essência do fenômeno, foram realizadas entrevistas com nove alunos ingressantes no curso de graduação que não haviam experienciado o ensino na área da Saúde Mental utilizando as seguintes questões norteadoras: Doente mental: quando você ouve esta palavra que imagens lhe vêm à mente? Como foi sendo constituída, ao longo de sua vida, esta percepção que você tem do doente mental? No entanto, aos dez enfermeiros egressos, também sujeitos desta investigação, foi acrescida a questão: Após ter cursado a Disciplina Enfermagem Psiquiátrica, houve alteração na sua percepção em relação ao Doente Mental? Dos discursos dos sujeitos emergiram cinco categorias concretas do vivido: percebendo uma pessoa diferente; pessoas que despertam medo; pessoas que despertam dó e compaixão; preconceito e contextualizando a percepção sobre o doente mental. Embora tenha sido possível encontrar semelhança inicial entre os discursos dos alunos e dos egressos no que se refere à percepção constituída, duas outras categorias originaram-se pautadas na vivência do processo ensino-aprendizagem proporcionada pela Disciplina
    Enfermagem Psiquiátrica: pessoa que precisa de ajuda, reelaboração da percepção. O tipo vivido do aluno quanto à percepção do doente mental, foi assim constituído: uma pessoa diferente, violenta, sem controle, que perde a razão, sem habilidades e condições de viver socialmente, que desperta emoções conflitantes como medo, preconceito e compaixão. O egresso retrata um tipo vivido que concebe o doente mental como uma pessoa que precisa de ajuda, pois a falta de conhecimentos, de recursos psíquicos e emocionais dos profissionais, das famílias e da sociedade favorece a segregação e a exclusão. Assim, os doentes atendidos sob este novo paradigma, por agirem sem se auto-estigmatizarem, estabelecem um novo modelo de relação com os profissionais. O estudo permitiu compreender que o estigma do doente mental, construído socialmente, está bastante arraigado nos sujeitos e, portanto, em nossos alunos, muito do que se verifica como fruto da própria psiquiatria e que transformações ocorrerão a partir da vivência de forma plena do novo modelo. Assim, o ensino necessita da prática subsidiada teoricamente pelos eixos que sustentam os princípios da Reforma Psiquiátrica
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: 214 p.
  • Idioma: Português

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