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Ativação de macrófagos M1/M2 pela eferocitose de células apoptóticas infectadas

Salina, Ana Carolina Guerta

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2020-06-05

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Ativação de macrófagos M1/M2 pela eferocitose de células apoptóticas infectadas
  • Autor: Salina, Ana Carolina Guerta
  • Orientador: Medeiros, Alexandra Ivo de
  • Assuntos: Streptococcus Pneumoniae; Macrófagos M1/M2; Klebsiella Pneumoniae; Eferocitose; Células Apoptóticas; Efferocytosis; M1/M2 Macrophages; Streptococcus Pneumoniae; Apoptotic Cells
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Durante os processos infecciosos há um intenso recrutamento de fagócitos, como neutrófilos e monócitos para o tecido afetado, na tentativa de conter a proliferação bacteriana. Estas células, após exercerem suas funções efetoras, entram em processo de morte celular, resultando em um intenso acúmulo de células apoptóticas infectadas no tecido. A fagocitose dessas células apoptóticas, denominada eferocitose, é um processo dinâmico e de fundamental importância para a homeostase dos tecidos impedindo dessa forma a necrose tecidual. Dentre esses os fagócitos, os macrófagos são importantes tanto na defesa contra microrganismos como na remoção destas células apoptóticas. Existem ao menos duas populações de macrófagos que se diferem quanto ao estado de ativação e função imunológica. Os macrófagos M1 são pró-inflamatórios e especializados no combate às infecções, enquanto os macrófagos M2 são antiinflamatórios e estão relacionados ao reparo tecidual. Até o momento, pouco se sabe sobre o efeito da fagocitose de células apoptóticas infectadas na diferenciação destas subpopulações de macrófagos M1/M2. Nesse estudo demonstramos que a eferocitose de células apoptóticas infectadas por Streptococcus pneumoniae (AC-Sp) induz um perfil misto de polarização dependente das vias de sinalização desencadeadas pelos receptores TLR2 e TLR4, e a ativação de fatores de transcrição NF-κB, STAT1 e STAT3 bem como caspase 11. Por outro lado, a fagocitose de células apoptóticas infectadas com Klebsiella pneumoniae (AC-Kp) induziu a ativação de macrófagos M1 via NF-κB e STAT1. A instilação de AC-Sp in vivo induz um microambiente menos inflamatório, enquanto a instilação de AC-Kp resulta na produção tanto mediadores inflamatórios como anti-inflamatórios no microambiente pulmonar. Esse estudo contribui no entendimento de como a eferocitose de células apoptóticas infectadas por diferentes bactérias pode promover a ativação e diferenciação de macrófagos em um perfil M1/M2 e, por sua vez, exercer diferentes funções efetoras tanto na resolução da infecção como no restabelecimento da homeostase tecidual.
  • DOI: 10.11606/T.17.2020.tde-25082020-090635
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2020-06-05
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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