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Sangria por puntura no cultivar RRIM 600 no Planalto Paulista

Virgens Filho, Adonias De Castro

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1986-10-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Sangria por puntura no cultivar RRIM 600 no Planalto Paulista
  • Autor: Virgens Filho, Adonias De Castro
  • Orientador: Castro, Paulo Roberto de Camargo e
  • Assuntos: Extração De Látex; Sangria; Seringueira; Variedades Vegetais
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O período existente entre o plantio e o início de exploração da seringueira (Hevea sp.) tem uma duração em torno d e 5 a 7 anos, podendo em alguns casos ser um pouco mais prolongado. Este fato torna pouco atrativa a realização de um empreendimento heveícola, pois para pleno êxito do investimento, deve-se proceder a exploração das plantas, sem prejuízo do seu crescimento. O sistema de extração do látex adotado no Planalto Paulista e numa grande parcela dos centros produtores de borracha é a sangria em 1/2S d/2 6d/7, a qual, demanda mão-de-obra intensiva e especializada, o que nem sempre se encontra disponível em qualidade e quantidade suficientes. Estes dois aspectos têm motivado a realização de estudos no sentido de se obter um sistema que possibilite a antecipação do período de imaturidade econômica da cultura, com exigência de mão-de-obra menos tecnificada e com maior rendimento. Com este objetivo, estudou-se a sangria por puntura em comparação ao sistema convencional, ambos no cultivar RRIM 600, nas condições do Planalto Paulista. Os tratamentos da SPP constituíram-se de combinações de diferentes comprimentos de faixa (70 e 100 cm), número de punturas (6P e 12P) e concentrações de ethephon (ET 2,5% e ET 5%), sendo todos na frequência d/2 6d/7. Em relação a estes tratamentos, observou-se que a concentração do estimulante é o mais importante fator determinante da produção, sendo que ethephon 5% possibilitou maiores incrementos, notadamente em faixas de 70 cm, enquanto que as faixas de 100 cm foram prejudicadas pelas perdas por escorrimento de látex para fora da canaleta. Este problema motivou a redução no desempenho da mão-de-obra. Com faixas de 70 cm e ethephon 5%, não houve diferença estatística entre 6P e 12P em relação a produção, mas nesse caso, o menor número de punturas foi mais interessante do ponto de vista operacional, além de reduzir os riscos de danos à casca. A produção na quarta semana após a estimulação não foi compensadora, o que sugere o uso da periodicidade 3s/4 3s/5, visando melhor rendimento por planta/sangria e melhor aproveitamento do seringueiro. A lesão vertical com exposição do lenho foi o mais sério problema observado nos painéis explorados através da SPP, enquanto que o espaçamento de casca foi um outro problema registrado, mas minimizado quando utilizou-se menor número de punturas e procedeu-se abertura de faixas suficientemente profundas. A produção do melhor tratamento na SPP (6P/(70x1). ET 5%) foi cerca de 29% superior à sangria convencional, embora não tenha se mostrado estatisticamente diferente. Verificou-se que os tratamentos com SPP não mostraram diferenças significativas no incremento do perímetro do tronco em relação a sangria convencional, com exceção do tratamento citado anteriormente. Em razão dos aspectos apresentados, observa-se que a SPP, embora seja uma alternativa à exploração na fase precoce, não constitui uma solução irrestrita; sugere-se a investigação de novos métodos de sangria que possibilitem a resolução dos problemas referidos.
  • DOI: 10.11606/D.11.1986.tde-20220207-172923
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1986-10-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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