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Entre pontes, travessias e encruzilhadas: corpos em tensão, inventando resistências e existências rizomáticas

Mendes, Valéria Monteiro

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2020-11-09

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Entre pontes, travessias e encruzilhadas: corpos em tensão, inventando resistências e existências rizomáticas
  • Autor: Mendes, Valéria Monteiro
  • Orientador: Feuerwerker, Laura Camargo Macruz
  • Assuntos: Micropolítica; Cartografia; Produção De Vida; Cultura E Literatura Periférica; Encontros; Negritude; Peripheric Culture And Literature; Micropolitics; Black Identity; Encounters; Cartographic Method; Production Of Life
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Tecer uma cartografia é produzir mundos com as existências que encontramos no caminho. Nesta navegação, vamos experimentando um conjunto de travessias que abrem possibilidades para nos ocuparmos de uma multidão de existências e de nós mesmos como pesquisadores-viventes. Foi esta experiência que vivenciei no Jardim São Luiz, Jardim Ângela, Capão Redondo, zona sul de São Paulo, partindo da questão: \"o que vem de fora e a saúde não enxerga?\". Os ventos do fora me chamavam. Nesta navegação, compartilhada intensivamente com várias vidas, incluindo os integrantes do grupo Micropolítica e Saúde, aportei inicialmente em um quilombo cultural do Jardim São Luiz: o Sarau da Cooperifa. De lá, guiada pelas mãos de uma Griot, pisei em outro quilombo: a Casa Popular de Cultura de M\'Boi Mirim. De encontro em encontro, cheguei em diferentes Corpes-Casa que me permitiram conhecer o que compõe e atravessa suas existências e seus modos de viver: literatura e cultura periférica; saraus nas escolas e para além dela; saberes-fazeres da cultura popular; teatro negro feminino; feminismo negro; trabalho de permanência; racismo; mulheres negras e gordas na dança e no teatro; modos de vida compartilhados; produção de um existir em transito; LGBTQUIA+fobia; encarceramento em massa da população negra; saúde das mulheres negras... E do encontro com um rizoma de produções ético-político-estético-poético-artístico habitado por esta constelação de existências, minha questão se amplificou e se evidenciou como tais experiências podem interrogar as práticas de saúde e a políticas públicas, bem como ensinar sobre estratégias de cuidado coletivo. Assim, no caminhar-navegar por entre pontes, travessias e encruzilhadas com estes Corpes-Casa-Multidão, que seguem em tensão inventando existências e resistências rizomáticas, aconteceu esta navegação cartográfica.
  • DOI: 10.11606/T.6.2020.tde-15012021-165728
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2020-11-09
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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